Gestantes que receberam primeira dose do imunizante da AstraZeneca devem tomar segunda da Pfizer ou CoronaVac

Gestantes que receberam primeira dose do imunizante da AstraZeneca devem tomar segunda da Pfizer ou CoronaVac

Foto: AEN

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

Gestantes e mulheres que tiveram filhos recentemente e que receberam a primeira dose do imunizante AstraZeneca em combate ao coronavírus devem tomar a segunda dose preferencialmente da Pfizer/BioNTech e, em caso da indisponibilidade desta vacina, da CoronaVac/Butantan. A recomendação foi dada pelo Ministério da Saúde por meio da Nota Técnica nº 6/2021 ontem.

O cancelamento da AstraZeneca para imunização de gestantes e puérperas ocorreu em 11 de maio no Estado, depois de instrução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde. Desde então, não foram mais utilizadas nesse público.

No Paraná, 2.252 mulheres foram vacinadas com este imunizante, sendo 1.575 gestantes e 677 puérperas. No geral, até o momento, 84.620 imunizantes foram aplicados neste público, contendo as quatro vacinas que estão sendo usadas no Estado.

O Paraná é o segundo estado que mais aplicou imunizantes em quantias absolutas para estes grupos, ficando na retaguarda apenas de Minas Gerais, com 124.124 doses aplicadas. Os dados são do Vacinômetro nacional.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) enviou um comunicado para as 22 Regionais de Saúde ontem com as recomendações. Segundo o Ministério da Saúde, a nova instrução “considera dados de boa resposta imune em esquemas de intercambialidade, bem como dados de segurança favorável, considerando ainda a importância da segunda dose para assegurar elevada efetividade contra a Covid-19.”

Além de gestantes e mulheres que tiveram filhos recentemente, aqueles que receberam a primeira dose de um imunizante contra a covid-19 em outro país, e que estarão no Brasil no momento de receber a segunda dose, também devem seguir esse conselho.

Espaço entre as doses

A segunda dose deverá ser comandada no espaço antecipadamente estabelecido, respeitando o intervalo adotado para a vacina usada na primeira dose, isto é, para gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca, a segunda dose com a Pfizer ou CoronaVac deve ser aplicada depois de 12 semanas. Já nos casos de outros imunizantes, como os aplicados no Exterior, deve-se analisar o intervalo indicado pelo fabricante da D1.

Intercambialidade

O termo “intercambialidade” refere-se à chance de modificação da vacina da primeira dose por outra, de fabricante diferente, na segunda dose.

De modo geral, o Ministério da Saúde não orienta a intercambialidade de imunizantes em combate ao coronavírus. Contudo, nestas ocasiões de exceção em que não é possível gerenciar a segunda dose com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por inexistência daquele imunizante, poderá ser administrado um de outro fabricante.

A Sesa ainda recomenda que as pessoas que por acaso venham a ser imunizadas de modo inadvertido com duas vacinas diferentes, fora essas exceções, deverão ser informadas como um erro de imunização no e-SUS Notifica, sistema acessado por estados e cidades encarregadas por esses registros.

Elas devem ser acompanhadas com relação ao progresso de eventos adversos e falhas vacinais. Neste momento, é recomendado a administração de doses adicionais de imunizantes nestes casos.

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

Sair da versão mobile