Irrigação mostra seu diferencial em propriedade na região de Maringá

Irrigação mostra seu diferencial em propriedade

O dia de campo aconteceu no último sábado, na Estância Luciana, em Doutor Camargo Foto: Rogério Recco

Assessoria

A Estância Luciana, da família Manetti, recebeu na manhã de sábado (29/6) em Doutor Camargo – na região de Maringá – um grupo formado por dezenas de produtores e técnicos de toda a região, para um dia de campo em que foram apresentadas modernas tecnologias de produção.

Atendida há quatro anos pelo engenheiro agrônomo José Eduardo Marcon, do Grupo Mais de assistência técnica personalizada da Cocamar, a propriedade é reconhecida por suas boas práticas e o alto nível tecnológico utilizado, que inclui a irrigação das lavouras com sistema de pivô central.

São 61 hectares irrigados do total de 222,6 da área da propriedade, onde a cultura do milho de inverno apresentou uma produtividade bem superior em comparação a de sequeiro. Na colheita, ainda em andamento, são 45,5 sacas a mais por hectare ou 110 sacas adicionais na medida por alqueire.

“Essa propriedade se destaca na região pelo investimento em irrigação e os ganhos que vêm obtendo”, comentou Thassio Monteiro, consultor técnico de vendas da cooperativa. Além do maior retorno financeiro, a produção a mais na área irrigada cobre os custos com energia elétrica, da ordem de R$ 40 mil. Da marca Zimmatic, fabricado pela Lindsay, o pivô central foi adquirido junto à Cocamar, que acompanhou a sua implantação.

O dia de campo teve a finalidade de “quebrar o paradigma de que a irrigação não é viável nessa região” afirmou José Eduardo, ressaltando a rentabilidade que essa estrutura trouxe para a propriedade. “Sob o ponto de vista agronômico, fazemos todos os ajustes possíveis e, com a irrigação, procuramos mitigar os efeitos climáticos na lavoura”, acrescentou.

“Antes de investir em um pivô central, visitamos outras propriedades, vimos como funciona e hoje é gratificante, para nós, estar compartilhando essa experiência com outros produtores”, disse Ludmila Manetti que, ao lado da mãe Elena e da irmã Liliana, faz a gestão da propriedade. “Mas não é apenas a água, investimos também no manejo do solo, em agricultura de precisão e temos todo esse acompanhamento técnico ao longo dos anos”, mencionou. Segundo ela, tem sido “primordial” o trabalho de assistência técnica prestada pela Cocamar, numa relação com a cooperativa que começou em 2019, quando da realização do Safratec. “Passamos a fazer parte do Grupo Mais e temos todo o suporte da cooperativa”.

“Para ter sucesso, a tecnologia precisa estar lado a lado com a gestão e a parte da assistência e planejamento”, comentou José Eduardo, enfatizando que essa é uma característica da Estância Luciana, buscando sempre o melhor desempenho e rentabilidade. “Se um desses pontos falhar, o resultado pode ficar comprometido”, lembrou, citando que no caso da propriedade da família Manetti, tem havido, ano a ano, maior estabilidade e segurança. “A gente trabalha muito pesado a questão do solo, que é a base de tudo”, afirmou o agrônomo.

Para um dos produtores participantes, Luiz Antônio Gimenes, mais conhecido como Pico Gimenes, do município de Floraí, o dia de campo foi bastante proveitoso. “Tudo é importante quando você vai atrás de conhecimento, tecnologia, saber o que está sendo implementado, o ganho alcançado com a irrigação. Eu achava que o custo da implantação da irrigação era muito alto, mas pelo que eu estou vendo aqui é algo para se pensar. Vale a pena. Dias de campo assim são fundamentais para os produtores evoluírem”, resumiu.

O dia de campo, que contou com a presença, entre outros, do integrante do Conselho de Administração da Cocamar, José Rogério Volpato, do superintendente de Relação com o Cooperado, Leandro Cezar Teixeira, e gerentes de várias unidades, apresentou tecnologias da linha de foliares e adjuvantes Viridian, da cooperativa, da agricultura digital com a Cocamar Máquinas/John Deere – que, inclusive, deslocou para lá a sua unidade móvel do Centro de Soluções Conectadas (CSC) – e das empresas parceiras Corteva e Brevant.

Estão sendo colhidas em áreas de sequeiro na propriedade, 100 sacas por hectare em média (240 na medida em alqueire). Já em lavouras irrigadas, a média chega a 144,6/hectare (350 por alqueire).

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