O prefeito Victor Martini (PP), de Marialva, decretou situação de emergência pelo período de 90 dias devido à baixa do lençol freático e as dificuldades que já começam para a captação de água.
A emergência e a intensificação de campanhas para que a população evite desperdício de água não é novidade em Marialva e em outras cidades que são abastecidas por poços artesianos.
No caso de Marialva, além dos poços a cidade capta água de um córrego, mas que também tem seu volume reduzido durante o inverno, quando as chuvas tornam-se mais raras e a umidade relativa do ar chega a índices de deserto.
Segundo o superintendente da autarquia Água e Esgoto de Marialva (Saema), João Vitor Pimentel, isto acontece porque durante o período do inverno as chuvas diminuem, há longos períodos de estiagem, e assim o lençol freático fica baixo. Como a maior parte dos domicílios de Marialva é abastecida por poços artesianos, há uma queda na extração e reservação, podendo algumas regiões da cidade sofrer descontinuidade do abastecimento.
“Apesar dos esforços realizados na perfuração de novos poços, infelizmente foi necessária esta medida para evitar que a estiagem provoque falta de água severa em muitas áreas”, explicou.
A Saema está usando todos os meios para que sua mensagem chegue aos consumidores, como rádio e redes sociais. A mensagem traz dicas de como fazer todos os serviços de casa, inclusive lavagem de calçadas e de carro, gastando pouca água. O objetivo é conscientizar as pessoas que o abastecimento está no limite.