Alerta Ferrugem inicia em Marialva com monitoramento da ferrugem-asiática da soja

Crédito: Seap

O Alerta Ferrugem já começou no Paraná pelo oitavo ano consecutivo. Em Marialva, cidade da Região Metropolitana de Maringá (RMM), a Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária (Seap) informa que esse programa de monitoramento da ferrugem-asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) teve início.

A ferrugem-asiática é a principal doença da cultura, podendo ocasionar perdas variando de 10 a 90% da produtividade. O principal dano é a desfolha precoce, impedindo a completa formação dos grãos, com consequente redução da produtividade. Com o auxílio de coletores de esporos, distribuídos pelas regiões produtoras, agricultores e profissionais da assistência técnica têm como detectar a presença do agente que, combinado às condições climáticas favoráveis, pode causar a doença nas lavouras. De acordo com especialistas, a ocorrência do El Niño pode antecipar o aparecimento da ferrugem neste ano.

A exemplo das safras anteriores, espera-se que o Alerta Ferrugem reduza em mais de 30% o número de aplicações de fungicidas nos plantios de produtores que acompanham as informações divulgadas pelo monitoramento.

Crédito: Seap

“Dentre as estratégias de manejo recomendadas, tem-se a adoção do vazio sanitário visando a redução do inóculo inicial, o uso de cultivares de ciclo precoce, semeadura da cultura na abertura do zoneamento agroclimático, o uso de cultivares com genes de resistência, o monitoramento constante das lavouras e o controle químico com uso de fungicidas, o qual deve ser realizado nos primeiros sintomas ou preventivamente”, diz a Seap.

Visando auxiliar os agricultores na tomada de decisão do momento mais adequado para realizar a primeira aplicação de fungicida para a ferrugem-asiática, que não seja antecipadamente sem a presença da doença ou tardiamente de modo a comprometer a produtividade, o IDR-Paraná, em parceria com a Seap de Marialva, tem desenvolvido ações de monitoramento da ferrugem-asiática da soja baseado no uso de coletores de esporos, o qual possibilita a detecção dos uredósporos do fungo, circulante no ar, antes mesmo da manifestação de sintomas em plantas e assim ser uma ferramenta auxiliar no manejo da doença quanto ao momento de fazer a primeira aplicação de fungicida.

Na Capital da Uva Fina, o trabalho em parceria das instituições para a safra 2023/2024 resulta na instalação e monitoramento de dois coletores, que estão em pontos estratégicos do município, possibilitando maior confiabilidade no trabalho.

Com informações de AEN-PR e Seap

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