Em uma votação apertada, que precisou do voto de minerva do presidente, a Câmara de Marialva aprovou em sessão extraordinária quinta-feira, 27, um aumento salarial de 2% para todos seus servidores efetivos e comissionados.
O aumento real é resultado de um Projeto de Lei Ordinária de autoria do presidente da Casa, Rafael Ferreira de Oliveira, o Poly (PL), Fábio Aparecido Moreira, o Fabinho da Auto Elétrica (Novo) e Sheila Gabarron (PP). A iniciativa teve voto favorável também dos vereadores Nathalia Simmes (Republicanos) e Toninho Raspa (MDB).
Como a votação terminou empatada em 4 a 4, o voto decisivo coube ao presidente Rafael Poly.
A votação teve vereadores contrários e gerou polêmica na cidade pelo fato de os servidores da Câmara já terem tido um reajuste de 5,06% com base no IPCA acumulado nos 12 meses de 2024. Além disso, foram atualizados os valores do auxílio alimentação em R$ 710 e o auxílio transporte em R$ 354.
A crítica que surgiu deve-se ao fato de a Câmara de Marialva ter histórico de ser uma das mais enxutas do Paraná e de atualmente adotar atitudes que não estão de acordo com a austeridade que marcou a história da Casa e não estão ocorrendo em outros Legislativos municipais da região, como contratação de servidor comissionado para função que até então não existia e nem fazia falta.
As críticas recaem principalmente sobre o presidente da Casa, Rafael Poly, que foi eleito em uma campanha em que aparecia como crítico à forma como administradores cuidam do dinheiro público, pregando austeridade nos gastos.
Mesmo com um quadro minimalista de servidores efetivos e comissionados, a folha de pagamento da Câmara de Marialva com servidores agora se aproxima dos R$ 210 mil por mês.
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