Em Marialva, exposição abre espaço no Centro para flores, mel e artesanato

Um dos destaques da exposição: flores (Crédito: Cristiano Martinez)

Flores, mel e artesanato. Não é de hoje que a famosa Capital da Uva Fina vem ampliando sua produtividade no campo e na cidade. Sem contar também outras frutas, em terra fértil que, plantando, tudo dá.

Para comemorar a Primavera e o Dia Nacional da Abelha, na tarde desta terça-feira, 3 de outubro, a Prefeitura de Marialva, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seap), promoveu a 1ª Exposição de Flores e Mel na Praça Santos Dumont, a “praça da rodoviária”.

Para o expositor Anderson José Couto, 45 anos, o crescimento da floricultura em Marialva é interessante e bem-vindo, pois a cidade é a segunda maior produtora de flores do Estado. “Eu acredito que se as pessoas se empenhar mais, se tiver mais pessoas capacitadas para estar ensinando o povo daqui”, disse, em entrevista a este O Maringá. “É viável, sim”.

Oriundo de São Paulo, esse produtor cresceu em meio ao cultivo das flores. Mas, em Marialva, ele trabalha com essa cultura há pelo menos nove anos, na Chácara Santa Rosa, localizada na Estrada Iti. Lá, ele planta trepadeiras, rosas, rosas do deserto, mini rosas, beijinhos… enfim, uma variedade; além das rosas de corte. Uma parte de tudo isso estava na exposição da praça.

Ele contou que a produção é escoada na Ceasa de Maringá, ganhando os mercados do Mato Grosso, por exemplo, e até mesmo do Paraguai. “A gente cultiva uma média de uns 10 mil, 15 mil vasos diários”, acrescentando que a produção é o ano todo, com colheita semanal. Em algumas épocas, como Dia das Mães e Finados, a demanda é maior.

No entanto, a chácara também recebe visitas constantes de consumidores que preferem comprar direto com o produtor. E também de alunos e professores, de universidades privadas e da Universidade Estadual de Maringá (UEM), querendo fazer pesquisa acadêmica. “A gente está lá para ensinar tudo, desde a enxertia até o final dela”, explica Couto.

Para saber mais, entre em contato pelo tel./WhatsApp (44) 9 9153-6565.

Anderson José Couto trabalha há nove anos com flores em Marialva (Crédito: Cristiano Martinez)

Mel
Em Marialva, segundo a Seap, já são cerca de 50 apicultores, em pleno crescimento. Um deles é Matheus Henrique do Carmo Mendonça, 25 anos, que trabalha há dois anos com mel numa propriedade na Estrada Perobinha.

“A gente trabalha com produção de rainhas com mel, pólen, própolis, pomada de própolis, sabonete de mel, bucha vegetal, tudo quanto é subproduto das abelhas a gente trabalha”, contou à reportagem.

Pode-se dizer que a entrada do mel em sua vida de agricultor confirma a velha máxima: unir o útil ao agradável. Como na propriedade onde cultivava bucha vegetal, havia muito enxame, ele teve a ideia de aproveitar a “mão de obra” natural das abelhas para produzir mel. “Estava ali e eu precisava das abelhas pra polinização, então já fiz uma união”.

Ainda iniciante no ramo do mel, Mendonça conta que ele tem 21 colmeias. Mas, no ano que vem, a tendência é dobrar a quantidade. “É um negócio que deu certo”, dizendo que as duas frentes na propriedade rural se incrementam na lucratividade: bucha e mel.

O contato com ele pode ser feito via Instagram (@apiariomm) e tel./WhatsApp (44) 44 9 9746-6548.

Matheus Henrique do Carmo Mendonça (dir.) investe há dois anos no ramo do mel (Crédito: Cristiano Martinez)

Artesanato
Na exposição de trabalhos manuais, Maria Gracinete Araújo, a Gracy, estava na feira com tecidos pintados à mão, caixinha em MDF decoradas, bonecas em pano, trabalhos em biscuit, entre outros. Há cerca de um ano, ela entrou no mundo do artesanato como uma espécie de terapia. Seu ramo profissional é locação de roupas.

Com o tempo, as peças em artesanato foram se avolumando em sua casa, fazendo com que ela começasse a comercializá-las em Marialva. E todo segundo sábado do mês, as artesãs marialvenses expõem na Praça Santos Dumont. Além de eventos como a Festa da Uva Fina e festividades da Igreja.

“Qualquer artesanato é único”, disse, explicando sobre o processo de produção manual e original. Inclusive, Gracy gosta de ficar inventando quando senta para trabalhar no artesanato.

O contato dela é pelo Instagram (@gracy_star_artesanatos).

Maria Gracinete Araújo também expõe seu artesanato em feira mensal (Crédito: Cristiano Martinez)
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