Reavaliação da quantidade de doses do imunizante em combate ao coronavírus é feita pelo Ministério da Saúde

Reavaliação da quantidade de doses do imunizante em combate ao coronavírus é feita pelo Ministério da Saúde

Foto: Agência Estadual de Notícias

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Uma reavaliação da quantidade de doses do imunizante em combate ao coronavírus foi encaminhada para o Ministério da Saúde por meio do Governo do Estado esta semana, mediante uma nota técnica.  Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, um dos métodos estabelecidos pelo Governo Federal para legalizar  a divisão das vacinas é o número de trabalhadores da saúde.

De acordo com ele, pelo fato de o Estado ter somente  um dispositivo  federal, o Hospital de Clínicas, em Curitiba, estaria em desigualdade,  visto que outras unidades da Federação com dimensão populacional parecida, como é o caso do Rio Grande do Sul. O governador disse a respeito do tema nesta quarta-feira (27) no decorrer de uma  entrevista para a rádio Jovem Pan e a RIC TV.

“Estamos em contato permanente com o Ministério da Saúde para ampliar o repasse de doses para o Paraná. Pelo nosso cálculo, recebemos um pouco menos. Telefonei para o ministro Eduardo Pazuello no sábado (23) e ele se mostrou solícito. Disse que se existir qualquer tipo de erro, o Paraná será recompensado automaticamente”, afirma o governador.

O documento cedido  ao Ministério apontou que após  a recontagem  da Secretaria da Saúde embasado no alargamento do leque feito pelo próprio ministério, que o Paraná tem cerca de 303 mil profissionais da saúde. O número é 11,5% superior à primeira versão, que englobava 272 mil trabalhadores.

Até agora, o Governo do Estado recebeu 391.700 doses, repartidas  em dois lotes da Coronavac e um da AstraZeneca. Já o Rio Grande do Sul garantiu  511,2 mil vacinas na época.  Conforme a mais recente estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná soma 11.516.840 habitantes, pouco superior ao estado vizinho, que tem 11.422.973 moradores.

“O nosso quadro da saúde é bem diluído justamente pelo fato de não ter tantos hospitais federais. É essa a conta que mostramos ao Ministério para ter acesso a mais doses como forma de fazer justiça a uma distribuição de forma igualitária.”

Organização dos imunizantes

Ratinho Junior também afirmou sobre a rapidez  da equipe da Secretaria de Estado da Saúde no repasse dos imunizantes para os 399 municípios paranaenses. A primeira remessa com vacinas  feita pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, relembra ele, chegou a todas as regionais em 27 horas.

O lote da AstraZeneca/Oxford foi destinado de maneira  ainda ágil, em menos de oito horas. Uma terceira parte, também da Coronavac, começou a ser entregue nesta quarta-feira (27) às Regionais de Saúde.

“Somos referência para o Brasil pela rapidez e agilidade. Temos 1.850 salas de vacinação à disposição da população. Quanto mais imunizantes nos forem repassados, melhor será essa logística. Reforçando que a prioridade neste momento é vacinar os profissionais da linha de frente, gente que está há mais de 10 meses presa em UTI para salvar vidas”, ressalta Ratinho Junior.

Ele declarou que o Paraná imunizou  76.517 pessoas em combate a  Covid-19 até as 17h de terça-feira (26). A quantia  simboliza  34,8% das 219.271 doses distribuídas pelo Governo do Estado até o momento. A conta revela  as 132.771 doses da Coronavac que chegaram na segunda-feira (18), ou seja, cerca da  metade do primeiro lote 265.600 aplicações e as 86.500 desenvolvidas pela Universidade de Oxford em parceria com o Laboratório AstraZeneca que desembarcaram em Curitiba no sábado (23). A aplicação é feita pelas cidades. “A população indígena e os idosos que moram em asilos, por exemplo, foram 100% vacinados”, informa. Essa fatia da população representa pouco mais de 22 mil pessoas.

Outro assunto debatido  pelo governador é que o Paraná prossegue  como parceiro do instituto Gamaleya. Ele diz  que o Tecpar e as universidades estaduais auxiliarão na execução da fase 3 de testes da vacina russa se o ato  for cobrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O Tecpar não tem condições de produzir uma quantidade grande de vacinas, mas pode colaborar na parte científica do processo e está à disposição.”

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