O Ônibus Lilás, unidade viajante que oferece orientação psicológica e jurídica para mulheres vítimas de violência, começa os atendimentos deste ano hoje. A atitude é da secretaria estadual da Justiça Família e Trabalho. O primeiro município que recebe o serviço em 2022 é Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. O veículo está na Rua Carlos Eduardo Nichele, 1542, bairro Pioneiros. É prestada orientação a respeito da violência doméstica e familiar e direitos da mulher. Além disso, é retratado assuntos no segmento psicológico, jurídico e de assistência social.
O secretário Ney Leprevost recorda que o combate a qualquer tipo de violência é uma das preferências do Governo do Estado. “Políticas públicas são importantes para a prevenção e enfrentamento da violência. O Ônibus Lilás é equipado para garantir a privacidade e o sigilo no atendimento individual às mulheres.”
Ainda segundo ele, para atender a população nas diversas cidades, todos os protocolos estabelecidos pelas autoridades sanitárias locais são adotados. “Para que os atendimentos presenciais aconteçam de forma segura no interior do ônibus, apenas uma pessoa por vez será atendida.”
Abrigo
O Ônibus Lilás é ligado ao Departamento de Garantias dos Direitos da Mulher. “O Paraná trabalha fortemente para que as mulheres se sintam cada vez mais protegidas. O Ônibus Lilás é um instrumento facilitador para isso”, disse a chefe do Departamento, Mara Sperandio.
Ainda neste mês, o Ônibus Lilás estará na Feira da Cidadania do Bairro Alto, em Curitiba. No mês de março, irá no dia 11 para Marechal Cândido Rondon; dias 15 e 16 em Douradina; dia 18 em Palotina; e dia 24 em Curitiba (Feira da Cidadania).
As cidades a serem visitadas são anteriormente decididas em conjunto com as prefeituras e o serviço acontece durante o dia todo, das 9h às 17h. Também são atendidas as localidades mais distantes do Paraná, como assentamentos, aldeias indígenas, comunidades rurais e quilombolas.
A unidade conta com dois consultórios, onde as mulheres podem realizar as denúncias e são acolhidas por psicólogas. As vítimas também recebem orientação jurídica de onde e como podem buscar ajuda.
As pessoas atendidas têm acesso a um material para conscientização dos direitos. O veículo faz parte do programa de prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, segundo o que recomenda a Lei Maria da Penha.