Presas da cadeia de Astorga se informam sobre câncer de mama no Outubro Rosa

Outubro Rosa na cadeia de Astorga

Sorteio de brindes e confraternização marcaram as atividades na cadeia de Astorga Foto: Polícia Penal

As ações do Outubro Rosa chegaram também às mulheres privadas de liberdade que estão na Cadeia Pública de Astorga com palestras educativas, sorteio de brindes e confraternização na quinta-feira, 24. O Outubro Rosa é um período em que são intensificadas as campanhas para alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e do câncer de colo do útero.

 

O trabalho de conscientização foi realizado pela Polícia Penal do Paraná, em parceria com a Equipe de Atenção Primária Principal (EAPP) da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade (Pnaisp).

 

A enfermeira Andressa Haeitmann conduziu a palestra principal, abordando temas fundamentais sobre a saúde íntima feminina, com ênfase em Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), que são doenças causadas por bactérias, vírus ou parasitas que se transmitem por meio do contato sexual sem camisinha.

 

Durante a apresentação, foram abordadas as principais formas de prevenção, sintomas e tratamentos disponíveis para essas infecções, promovendo um espaço de diálogo e confiança onde as participantes puderam esclarecer dúvidas e expor preocupações sobre o tema.

 

Com exemplos práticos, a apresentação aprofundou sobre a importância do autoexame e dos exames regulares, reforçando que a detecção precoce aumenta as chances de cura.

 

Importância da informação e autocuidado

O diretor da Regional Administrativa da Polícia Penal em Maringá, Júlio César Vicente Franco, ressaltou a importância de atividades como essa no sistema penitenciário. “Ao realizarmos ações em prol da saúde e bem-estar feminino, como o Outubro Rosa, estamos indo além do papel de segurança, oferecendo oportunidades para conscientização e autocuidado. É nosso compromisso dar às internas acesso a informações de saúde que incentivem o cuidado consigo mesmas e reforcem a dignidade, valores essenciais para a verdadeira reintegração social”, explica.

 

“Iniciativas como essa são essenciais para promover o bem-estar e a saúde dentro das unidades penais, além de contribuírem para a ressocialização das internas ao oferecer informações que incentivem o autocuidado e a prevenção”, destaca a policial penal Patrícia Feuser, que atua na cadeia de Astorga.

A enfermeira Andressa Haeitmann enfatizou a importância do autocuidado para a saúde na cadeia ou fora dela Foto: Polícia Penal

 

Encerrando o dia de evento, as participantes desfrutaram de um momento de confraternização e puderam participar do sorteio de mimos, o que trouxe um clima de descontração e união. A distribuição dos brindes foi uma maneira simbólica de reconhecer a participação e reforçar o acolhimento oferecido pela equipe.

 

Na sexta-feira, 25, o setor de saúde da unidade iniciou testes rápidos de sífilis e HIV (vírus da imunodeficiência humana) com 40 mulheres. Outro grupo realizou os exames na última sexta-feira, 1º.

 

 

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