O Paraná vive um dos momentos mais críticos desde o início da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgado na terça (15), o total de óbitos pela doença no Paraná subiu para 6.859, dos quais 116 foram registradas em 24 horas.
No Estado, o número de casos confirmados se aproxima dos 337 mil. Os dados estaduais refletem uma situação de alto risco enfrentada pelas principais cidades.
Segundo o site Café com Jornalista, Maringá também registrou, na terça, recorde de óbitos pela covid-19. De acordo com o boletim da Secretaria Municipal de Saúde, foram 12 novas mortes registradas, com 403 casos confirmados em 24 horas.
O recorde de mortes por dia contrasta com as medidas preventivas adotadas. No último dia 11, decreto da Prefeitura de Maringá flexibilizou as medidas restritivas adotadas anteriormente. A decisão foi tomada após forte pressão de alguns segmentos da sociedade.
A Prefeitura de Maringá lembrou, em nota, que o enfrentamento do coronavírus é uma missão coletiva, e que os cuidados para contar a circulação viral são importantes para preservar a capacidade de atendimento da rede hospitalar. “A ocupação de leitos de enfermarias e UTIs está próxima de níveis alarmantes em todos hospitais da macrorregião, que envolve 115 municípios”, diz trecho da nota.
Calamidade
Com a vacinação ainda num horizonte distante para os paranaenses, e diante do novo pico da covid-19, o governo do Estado prorrobou o estado de calamidade pública por mais seis meses. Na terça (15), o decreto estadual foi enviado à Assembleia Legislativa para homolobação. Com o decreto, são mantidas as normas que flexibilizam questões orçamentárias e administrativas com o objetivo de garantir recursos para prioridades como o combate ao coronavírus.