O ano de 2024 foi o mais quente da história do planeta Terra e as temperaturas continuam subindo, parte do Rio Grande do Sul foi arrasada por enchentes, na região Amazônica, maior bacia hidrográfica do mundo, rios secaram a ponto de desaparecerem; no Paraná, vendavais causaram graves problemas e mudanças climáticas têm prejudicado a produção agrícola e pecuária.
Estes são alguns dos assuntos que estão no centro dos debates na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que a prefeitura de Santa Fé está realizando nesta quinta-feira, 23, na Biblioteca Pública Municipal.
“Essas discussões que estamos apresentando na Conferência são para todas as pessoas, porque meio ambiente, eventos extremos e emergência climática são assuntos que dizem respeito a todos nós, nos trazem desafios que temos que enfrentar juntos”, diz o diretor de Meio Ambiente José Marcos Alves dos Santos, o Marquinhos Alves.
Segundo o diretor, o desafio de lidar com a emergência climática é complexo, global e regional, depende da ação de governos e de cada pessoa. “O desafio pode parecer muito grande, mas podemos começar a vencê-lo com pequenas ações, que começam dentro de nossas casas”.
A conferência acontece em cinco eixos climáticos. Ela busca soluções que cabem à sociedade civil, ao poder público e às instituições.. As soluções que forem sugeridas em Santa Fé serão apresentadas em uma conferência estadual, ainda no primeiro trimestre, em Curitiba, que, por sua vez, vai apresentar sugestões a serem apresentadas na Conferência Nacional, de 6 a 9 de maio.
“Além de debatermos possíveis soluções, vamos ter a oportunidade de discutir questões que atingem a todos nós. Esta conferência será uma oportunidade para aumentarmos nossa conscientização sobre o meio ambiente e sobre o papel de cada um, seja criança, adolescente ou adulto”, diz Marquinhos Alves.
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