Descarte irregular de lixo é problema crônico em Sarandi

Grande quantidade de lixo jogado nas ruas

Lixo nas margens das ruas, como aconteceu na Rua 31, é imagem comum em Sarandi, que faz campanhas para tentar acabar com o problema

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Um dia após a prefeitura lançar uma campanha de conscientização para que os munícipes de Sarandi dêem destinação correta ao lixo, grande quantidade de entulho foi encontrada às margens da Rua 31, entre os jardins Ouro Verde e Bom Pastor, na zona norte. Apesar das campanhas, fiscalização e aplicação de multas, os descartes irregulares continuam acontecendo em vários pontos da cidade.

O descarte inadequado de lixo é problema crônico e antigo em Sarandi devido às extensas áreas sem construção, onde geralmente cresce mato nos períodos chuvosos. Móveis, pneus, podas de árvores, lixo doméstico, eletrônicos, resíduos de construção civil e até mesmo restos de animais são jogados em terrenos e demais locais a céu aberto. Sabe-se que muitos desses descartes são praticados por moradores de cidades vizinhas, mormente de Maringá, quase sempre durante a noite. Várias vezes fiscais da prefeitura já flagraram caminhões, caminhonetes e até carroças descartando lixo em terrenos isolados.

Segundo o secretário de Meio Ambiente de Sarandi, Márcio Manoel de Souza, os danos dessa prática são incontáveis, alguns dos principais são a contaminação do solo, a poluição do ar e os riscos à saúde pública. Normalmente, os locais usados para esta prática ficam infestados de insetos e pequenos animais.

Em mais uma tentativa de dirimir o problema, a Secretaria de Meio Ambiente lançou nesta semana a campanha “Seja consciente, não jogue lixo na rua”, que cobra de cada morador de Sarandi que faça sua parte para ajudar a melhorar a cidade em que vive.

“No pátio operacional da secretaria recebemos os materiais volumosos, como qualquer tipo de madeira, móveis em geral, eletrodomésticos e eletrônicos. O cidadão pode e deve atuar na fiscalização de seus vizinhos para impedir ações irresponsáveis como descarte irregular de seus objetos”, alerta o secretário. “Assim como cuidamos da limpeza de nossas casas, precisamos cuidar da nossa cidade”.

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