Poeta premiado em Maringá fará pré-lançamento de seu livro autoral

Digalvi frequenta o circuito de slam em Maringá e já morou em Sarandi (Crédito: Arquivo/Cristiano Martinez)

Autor conhecido em Maringá pela participação no Slam Pé Vermelho, Valter Mateus Vidigal, o Digalvi, fará o pré-lançamento de “Odeio o cheiro do que eu não posso comprar” (ed. Pedregulho), livro de poemas de sua autoria.

O evento será em Umuarama (a 164 km da Cidade Canção), no próximo fim de semana, dias 20 e 21 de setembro, das 10h às 19h, durante a reinauguração do Sebo do Lírio, junto com o nascimento da Casa Raízes.

“E dentro da programação, eu também estarei apresentando um pouco do meu trabalho no varal poético, além de divulgar meu primeiro livro, intitulado ‘Odeio o cheiro do que eu não posso comprar’, que estará sendo publicado pela editora Pedregulho”, diz Digalvi, em suas redes sociais.

“Caso tenha interesse em trocar ideia sobre o livro, o Slam, a militância ou só literatura em geral, cola noiz que o evento vai ser daora. A cultura é um direito de toda a nossa classe, e fomentar espaços como esse faz muita diferença em Umuarama. Fez pra mim em 2019, quando era só um moleque cheio de revolta, que usava gibi para fugir da realidade. E continua fazendo, agora que escrevo para enfrentá-la”, diz o poeta premiado no circuito de slam.

“Odeio o cheiro do que eu não posso comprar” é uma coletânea de poemas escritos entre 2021 e 2024, muitos deles apresentados nos saraus, batalhas e Slams da região noroeste do Paraná. Juntos, eles narram as condições dos trabalhadores negros da região, assim como a necessidade de organização política para o alcance de uma emancipação radical.

Crédito: Divulgação

Autor
Digalvi nasceu em Umuarama, em 1999. É agricultor, poeta, slammer, militante do Coletivo Negro Minervino de Oliveira e do Partido Comunista Brasileiro.

Começou a participar dos slams via online durante a pandemia, até se mudar para a região de Maringá, onde se tornou campeão do Slam Pé Vermelho em 2023. No ano seguinte, foi vencedor do Slam do Festival Falares.

Ele já morou em Sarandi.

Sair da versão mobile