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Reunião destaca a importância de ações nos fundos de vale
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente organizou nesta quarta-feira (5) reunião com representantes de órgãos públicos para destacar a importância das ações nos fundos de vale, em especial contra a criação ilegal de animais na área urbana de Maringá. O documento legal de notificar os proprietários já está sendo elaborado e dará 60 dias, sob pena de multa, para a retirada dos animais.
Participaram do encontro representantes das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Gestão, Saúde, Assuntos Comunitários, Polícia Militar, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros e Câmara Municipal.
Na reunião também foi apresentado levantamento dos veterinários da Sema destacando os locais onde há criação de animais em área urbana e as doenças transmissíveis ao homem, resultado dessa criação irregular.
O secretário de Meio Ambiente, Umberto Crispim, pediu o apoio da imprensa e da população para colaborar com as ações contra a criação ilegal de animais. Fazemos um trabalho de urbanização dos fundos de vale com a realização de calçadas ecológicas, cercamento e plantio de mata ciliar que muitas vezes é destruído para a criação de animais, possíveis vetores para a transmissão de doenças para a população, lembrou.
O vice-prefeito Claudio Ferdinandi parabenizou a iniciativa da Sema e ressaltou a importância da cooperação da comunidade para resolver o problema da criação ilegal de animais na área urbana. Contamos com o apoio da população e de todas as entidades envolvidas para essa ação que não será fácil, mas que trará um grande benefício a toda população, destacou.
Doenças
Os equídeos e bovinos são vetores, hospedeiro, reservatório, portador e amplificador de várias zoonoses – transmissíveis dos animais para o homem – como leptospirose, raiva, leishmaniose, clostridioses (tétano, carbúnculo e botulismo), brucelose, tuberculose e anaplasmose (transmitida pelo carrapato).
Fundo de Vale
São 28 os cursos de água que cortam a área urbana de Maringá, além de mais de uma centena de nascentes que precisam ser protegidas da depredação e poluição, já que correm para o Rio Pirapó – que fornece a água potável para os maringaenses – ou para o Rio Ivaí. Levantamento preliminar indica que a prefeitura tem 263 lotes em fundos de vale na área urbana, com 83 deles registrando ocupações irregulares com bois, cavalos e burros.
Cercamento
O cercamento para proteção dos fundos de vale já implantou 15 mil metros lineares de alambrados. Atualmente, já licitados e em fase de obra, 6.670,17 metros lineares de alambrado, 16.675,34 metros quadrados de calçadas e 9.672,18 metros quadrados de grama. Serão licitados para completar o alambrado protetor e calçadas ecológicas – um pouco mais largas para possibilitar o tráfego de bicicletas: 13.917,72 metros lineares de alambrado, 34.770,14 metros quadrados de calçadas e 21.751,67 metros quadrados de grama.
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Fonte: Prefeitura de Maringá – Arquivo
Jornal O Maringá