A crise do macho

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Na Revolução Feminista da década de 60, quando as mulheres levantaram a sua bandeira de liberdade, os homens assistiram a tudo atônitos. Durante décadas eles tinham  suas funções e papéis bem definidos dentro da sociedade, mas com a revolução tudo começou a mudar. Foi criado a partir de então uma nova mulher: mais livre, mais decidida, cheias de desejos  profissionais,  sexuais e outros. E, Elas não se intimidaram e foram à luta ! Trouxeram muitos benefícios à sociedade no sentido de não discriminação e do reconhecimento da igualdade e seus direitos. Estão em ascensão em vários de seus papéis, no campo profissional por exemplo já desempenham atividades e papéis masculinos. Assim os homens começaram a partir daí  a construção de um novo homem, não se acomodaram na infelicidade e lamúria pelas perdas de alguns direitos adquiridos ao longo do tempo. Empreenderam uma revolução silenciosa, nem por isso menor que a das mulheres.

Numa aculturação machista a criança do sexo masculino é criada com expectativa diferente do sexo feminino. E dele a responsabilidade de levar o nome da família adiante. Se for o filho mais velho, tem que ser exemplo para os irmãos mais novos e outras tantas obrigações. Hoje, esse mesmo homem, vem passando por várias transformações, o modelo antes usado, já não tem servido mais para os dias atuais. O machismo está perdendo terreno, está nascendo um novo perfil de homem. Um homem mais atento aos movimentos internos dele e de sua companheira, se mostra mais participativo na vida familiar, nunca esteve tão próximo da educação de seus filhos como agora. São presença constante em reuniões e festinhas de escola, desempenham seu papel com gosto. Esse contato próximo com os filhos, os tornam mais sensíveis a seus próprios sentimentos, sufocados por séculos.

Houve uma reviravolta no terreno das emoções, o homem moderno pode chorar, pode errar, pode sentir-se frágil, pode procurar tratamento psicológico e não sente vergonha de mostrar-se vaidoso. A mulher moderna quer esse novo homem! Existem termos exagerados que tentam definir o novo homem, como metrossexual, aquele homem de vaidade exagerada que está sendo muito discutido, o narcisista dos tempos modernos, mas que atualmente representam uma pequena faceta da amostra.

Mas enquanto homens e mulheres forem capazes de respeitar e aceitar suas diferenças o amor tem grande chance de acontecer, porque o amor é mágico, sublime e pode durar uma vida inteira através da validação das diferenças.

Maria Luiza L. Dutra, Psicóloga, Conselheira em Dependência Química e Especialista em Aconselhamento Familiar.

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