No inverno é ainda mais importante se vacinar, principalmente contra a gripe que tem vacinas gratuitas disponíveis para população a partir de seis meses de vida. O risco é grande, visto que, existem vários vírus em circulação e doenças como a gripe com maior incidência no inverno.
Quem vai viajar para longe ou perto e visitar amigos e parentes tem que pensar não só em si, mas nos familiares e em toda a população e se vacinar, prevenindo a proliferação e aumento de enfermidades.
Vacina é para toda a família
A coordenadora de vacinação de Maringá Edlene Goes, esclarece que o imunizante para a gripe está disponível para todas as idades e orienta para cada um se cuidar e se prevenir contra cada tipo de doença, ainda mais com a chegada do inverno. Ela destaca também que é indispensável que não apenas a criança, mas toda a família passe pelo menos uma vez no posto de saúde mais próximo e atualize a carteira de vacinação anualmente.
“Hoje em dia a vacinação não é mais só para criança. Há anos a gente vem dizendo que vacina é um programa de família. O Ministério da saúde tem feito muitas inclusões no calendário de vacinação. Temos para crianças de até 10 anos, as dos adolescentes, dos adultos e idosos e calendário específico para as gestantes. Temos vacinas para tomar ao longo da vida, então é importante que as pessoas criem esse hábito”, explica a coordenadora.
Carteira de vacinação
Goes pede que as pessoas guardem e cuidem da carteira de vacinação como um documento, tamanha a importância de se imunizar e se proteger, amenizando os riscos de se contrair graves doenças e desencadear risco à vida. “Há mais de um ano a gente tem trabalhado com a Unidade Básica com horário estendido até as 20h30 de segunda a sexta e com vários sábados de dias ‘D’ de vacinação com horários alternativos”.
Quase metade dos maringaenses não se vacinaram contra a gripe
Os números são alarmantes e a coordenadora de vacinação diz que não se pode pecar e deixar de tomar a vacina e também de levar o filho a fazer o mesmo. “Nós estamos com quase 55% de cobertura. Nós tínhamos no período da campanha um público a ser vacinado de 167 mil pessoas, não era a população geral. E hoje, mesmo vacinando toda a população, nós não temos nem 112 mil pessoas vacinadas. Temos muitas pessoas que não se protegeram nem se quer para a gripe. Nós estamos registrando casos de H1N1 e se tem a vacina, porque as pessoas não vão tomar a vacina?”, indaga.