A depressão começa leve, quase imperceptível. As mudanças de humor, desinteresse, O descuido com aparência. Com o passar dos dias, o problema tende a se agravar e os sintomas ficam mais visíveis. Isso não significa que as pessoas em volta vão perceber, apoiar e procurar ajuda. O efeito da depressão é devastador na família, no trabalho, na vida social e uma das maiores causas de morte no mundo. Nos idosos, a depressão pode surgir pelo sentimento de solidão e menos valia quando o ambiente familiar e especial não oferecem estrutura, carinho, apoio e segurança. A depressão causa a queda da imunidade e, nos mais velhos, é um fator agravante.
Jamais se deve criticar ou menosprezar os sentimentos ruins que rondam uma pessoa deprimida. Pode ser inútil tentar tirá-la do problema tentando culpá-la por não valorizar a vida, a família, os bens materiais e outras conquistas. É preciso ter empatia, buscar ajuda da psicoterapia ou psiquiatria já nos primeiros sinais da doença.
Na família, em especial, um olhar mais sensível, atento e afetuoso é capaz de identificar quando alguém próximo está já em depressão ou começando a deprimir. A literatura médica é vasta sobre as causas da doença, mas insistir numa situação que cause desgosto e contrariedade é o início para que o problema se instale. Uma alma feliz não deprime!
Sete sinais da pessoa em depressão
• Falam mais do passado do que do presente
• Mostram apatia ou frieza em situações que deveriam despertar empatia e compaixão
• Reclamam de cansaço, desânimo e perdem o interesse por coisas que antes faziam com prazer
• Passam grande parte do tempo em silêncio, com ares de ausência e aparente descaso
• Comem de forma exagerada ou perdem o apetite e o prazer de comer
• Dormem muito ou passam a sofrer de insônia
• Perdem o desejo sexual