Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente o autismo afeta uma em cada 100 crianças com maior predominância para o sexo masculino e é diagnosticado na média, por volta dos três anos de idade.
Nesta quinta-feira, 3, em Francisco Beltrão (Sudoeste do estado) 200 profissionais da Atenção Primária e Especializada em saúde, da educação e de proteção social participaram do curso de capacitação que tem como objetivo melhorar a abordagem ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na região. A iniciativa fez parte do programa de formação permanente da secretaria estadual da Saúde (Sesa).
Para a diretora da 8ª Regional de Saúde, Nádia Zanella, a qualificação é primordial. “Além da criança com diagnóstico de TEA, que necessita de tratamento, a família precisa ser acolhida, informada e capacitada. Existe a necessidade de um trabalho conjunto”, comentou.
A Sesa destaca que em 2023 foi implantado o Protocolo de Avaliação e Atendimento à Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo. O documento traz um compilado de informações para uso dos profissionais de saúde, auxiliando na avaliação e tratamento à pessoa com TEA.
Os sintomas mais comuns do TEA são dificuldades de comunicação e de interações sociais, além de comportamentos repetitivos.