Dois homens foram presos de maneira preventiva acusados de vender substâncias impróprias e adulteradas para o Instituto Butatan, de São Paulo, que fabrica o imunizante CoronaVac. A empresa teria feito a falsificação de álcool em gel e trocado glicerina por glicerol numa venda por licitação ao instituto paulista.
O Butatan lançou uma nota hoje declarando que não usou os produtos vindos da empresa Control Lab Comércio de Produtos para Laboratórios como insumo ou matéria-prima para a produção ou investigação dos produtos, englobando imunizantes ou soros.
Conforme nota do Instituto, “boa parte dos materiais adquiridos da empresa investigada sequer chegou a entrar nos laboratórios de Controle de Qualidade, uma vez que outras marcas foram utilizadas”.
Os poucos materiais usados eram produtos de apoio e/ou com baixa criticidade e passaram por alguma espécie de controle que proporcionaria a identificação de uma provável adulteração no decorrer da utilização.
Segundo o Instituto foi concebível garantir que a condição não apresentou nenhuma espécie de perigo à qualidade, segurança e êxito dos produtos investigados no Instituto.
“A empresa investigada não faz mais parte da nossa lista de fornecedores e reforçamos nosso compromisso com a qualidade dos produtos que são fabricados e analisados no Instituo Butantan há mais de um século”, finaliza a nota.