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Paraná tem suspeito de intoxicação por metanol em estado grave

Por Luiz de Carvalho
6 de outubro de 2025
Jovem está internado na UTI em estado grave com suspeita de intoxicação por metanol

Em todo o Paraná, foi intensificada a fiscalização a bebidas destiladas Foto: Valquir Kiu Aureliano/Prefeitura de Curitiba

Um rapaz de 19 anos foi internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Umuarama, com sintomas que levam à suspeita de intoxicação por metanol. Ele passou mal depois de beber um copo de whiski com refrigerante neste domingo, 5.

O rapaz é de Cruzeiro do Oeste e, segundo familiares, cerca de 3 horas após a ingestão da bebida, o rapaz começou a passar mal, desmaiou e sofreu paradas cardiorrespiratórias,

Ele foi atendido pelo Samu, intubado no local e transferido para o hospital em Umuarama,

As autoridades já fizeram a comunicação ao Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Paraná (CIATox) e medidas cautelares estão em andamento.

 

 

Paraná já tem casos confirmados

O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira em Curitiba para falar da necessidade de as pessoas evitarem bebidas alcoólicas destiladas, principalmente no caso de não conhecer a origem, neste período em que vários casos de intoxicação por Metanol estarem surgindo em diferentes regiões do País.

Segundo o secretário, dois casos ocorridos em Curitiba tiveram diagnóstico confirmando a intoxicação por metanol, um terceiro caso em Curitiba está em investigação, assim como outros em Maringá, Foz do Iguaçu e o de Cruzeiro do Oeste, do jovem que está internado em estado grave em Umuarama.

O paciente de Maringá é um homem de 37 anos, mas ainda não há informação sobre o estado dele.

 

Chegam as primeiras ampolas do antídoto

Neste fim de semana, o Ministério da Saúde enviou ao Paraná 160 ampolas do antídoto utilizado no tratamento de intoxicações por metanol, que consiste em etanol farmacêutico. O produto é encaminhado diretamente ao hospital que está atendendo o caso notificado pelo Estado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) nacional.

Cada caso é avaliado individualmente, com base em critérios clínicos e laboratoriais, para definir a quantidade necessária de antídoto. O protocolo prevê uma dose inicial, chamada de “dose de ataque”, calculada conforme o peso do paciente, e uma dose de manutenção, que pode se estender de algumas horas até 24 horas.

Em situações graves, por exemplo, um paciente de 100 quilos com necessidade de manutenção por 24 horas pode requerer até 100 ampolas em um único tratamento. Por esse motivo, não é possível determinar previamente a quantidade exata de antídoto utilizada em cada caso, já que o cálculo depende de parâmetros clínicos, laboratoriais e da resposta individual do paciente.

Dois pacientes do Paraná já receberam o antídoto, utilizando integralmente o quantitativo enviado pelo Ministério da Saúde. O Estado aguarda um novo envio do medicamento por parte do governo federal.

 

Investigação policial

De forma preventiva e articulada, a Sesa e a Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) intensificaram as ações conjuntas de rastreamento da origem das bebidas e de orientação à população. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está investigando todos os casos registrados no Estado, em parceria com a Polícia Científica.

Em Curitiba, equipes da PCPR e da Vigilância Sanitária realizaram uma vistoria no local onde o paciente de 60 anos teria adquirido a bebida. Foram apreendidas garrafas suspeitas, que estão sendo analisadas pela Polícia Científica. Até o momento, a principal linha de investigação aponta que o próprio paciente possa ter misturado álcool combustível (etanol automotivo) à bebida que consumiu, o que teria provocado a intoxicação.

Não há indícios de circulação de bebidas adulteradas no comércio, mas a PCPR segue apurando todas as possibilidades e eventuais pontos de venda irregulares.

 

Sintomas e sinais de alerta

Nesse momento é importante prestar atenção aos sintomas. Não é possível identificar o metanol na bebida apenas pelo cheiro ou sabor, pois ele não altera significativamente as características sensoriais.

Os principais sintomas devido à intoxicação por metanol podem aparecer entre 12h e 24h após a ingestão da substância. Neste momento em que há uma alta nas notificações, é importante redobrar a atenção porque os sinais se associam aos de uma ressaca comum: dor abdominal, visão adulterada, confusão mental e náusea.

Sintomas iniciais (6 a 24 horas após a ingestão)

– Dor de cabeça (cefaleia);

– Náuseas e vômitos;

– Sonolência e falta de coordenação (semelhante a uma forte embriaguez ou ressaca grave);

– Tontura e confusão mental.

Sintomas graves e tardios (após 24 horas)

– Dor abdominal intensa: um sinal de alerta de emergência;

– Alterações visuais: visão turva, fotofobia (sensibilidade à luz), visão embaçada, percepção de “campo nevado” ou pontos escuros e, em casos graves, cegueira repentina em ambos os olhos;

– Dificuldade respiratória e hiperventilação;

– Convulsões e coma.

 

O que fazer para receber atendimento

A Sesa orienta que em casos de sintomas, os pacientes devem procurar um serviço de saúde imediatamente. Todos os casos suspeitos de intoxicação por metanol devem ser reportados e discutidos com um dos quatro Centros de Informação e Assistência Toxicológica do Paraná, que irão orientar sobre a conduta clínica e notificar imediatamente a Sesa por meio da Rede CIATox do Paraná.

– CIATox Curitiba: 0800 041 0148

– CIATox Londrina: (43) 3371-2244

– CIATox Maringá: (44) 3011-9127

– CIATox Cascavel: (45) 3321-5261

 

Medidas de prevenção

A Sesa orienta que a população tome alguns cuidados ao ingerir bebidas alcoólicas:

– Adquira bebidas apenas de estabelecimentos confiáveis.

Fique atento a preços muito abaixo do normal.

– Verifique se o líquido contém partículas ou impurezas, que podem ser indicativos de contaminação.

– Confira se o lacre está intacto. Lacres rompidos ou tortos são pontos de atenção.

– Desconfie de rótulos mal aplicados, com erros de ortografia ou informações borradas, que podem indicar falsificação.

– Procure o registro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) na embalagem.

– Em destilados, confira o selo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), geralmente colocado próximo à tampa. A ausência pode indicar que a bebida não passou pela fiscalização brasileira.

– Ao adquirir bebidas alcoólicas para comercialização, os estabelecimentos devem exigir a nota fiscal de seus fornecedores, garantindo a procedência e a rastreabilidade das bebidas.

– Em caso de suspeita de intoxicação por metanol, o paciente deve procurar o serviço de saúde o mais rápido possível.

 

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Tags: Destaqueestado graveintoxicação por metanol

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