Cientistas do Chile recomendam 3ª dose da CoronaVac como reforço para variante Delta

57.800 doses da vacina CoronaVac chegam ao Paraná amanhã

Foto: Américo Antonio/SESA

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Cientistas que estão desenvolvendo um ensaio clínico do imunizante anticovid CoronaVac e que está sendo aplicado na população do Chile, aconselharam uma terceira dose da vacina como reforço para preservar contra a variante Delta, considerada como mais contagiosa. O teste já está em fase final.

Os pesquisadores ressaltaram que uma pesquisa in vitro para estabelecer o êxito da CoronaVac em combate a variante reconhecida originalmente na Índia, revelou que tem uma eficácia na neutralização contra a nova cepa quatro vezes menor.

Anteriormente, um estudo comandado por cientistas da China apontou que o efeito da vacina era reduzido em um terço contra Delta.

Alexis Kalergis, diretor do Instituto do Milênio de Imunologia e Imunoterapia do Chile, que também fez um ensaio clínico com 2.000 participantes, afirmou que menos 3% dos voluntários se infectaram com o coronavírus  seis meses depois de receber uma segunda dose da vacina.

Contudo, o estudo constatou uma queda nos índices de anticorpos protetores após seis meses. Kalergis sugeriu a aplicação de uma terceira “dose de reforço” para possibilitar melhor proteção contra as alterações do vírus.

“A diminuição natural dos anticorpos após a vacinação destaca a necessidade de fortalecer a imunidade com doses de reforço para compensar e aumentar a neutralização do vírus”, diz.

Na última quarta-feira (14) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota afirmando que não há estudos que concluem a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço das vacinas permitidas no Brasil.

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan que fabrica a CoronaVac no Brasil, ressaltou que em 8 de julho os pesquisadores brasileiros estudaram “a possibilidade de um reforço anual da vacina (que não deve ser confundido com uma terceira dose)” para expandir a eficácia. Até o momento, a prioridade do Plano Nacional de Imunizações (PNI) é vacinar os brasileiros com 18 anos ou mais com a quantia de doses indicada nas bulas das vacinas. Duas doses da CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca; e uma dose da Janssen.

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