O Cordão de Girassol, símbolo que identifica pessoas com deficiências ocultas, passa a ser usado em todo o Brasil com aprovação pelo Senado Federal e Câmara do projeto de lei que formaliza o uso da fita com desenhos de girassóis. A matéria, da Câmara dos Deputados, foi relatada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) pelo senador paranaense Flávio Arns (PSB) e segue agora para sanção presidencial.
No Paraná, os deputados estaduais aprovaram por unanimidade, nesta semana, o projeto de Lei de autoria dos deputados estaduais Evandro Araújo (PSD) e Tercílio Turini (PSD), instituindo o cordão.
O cordão é composto por uma faixa verde estreita estampada com figuras de girassóis, que sinaliza a preferência de atendimento e suporte diferenciado para indivíduos com deficiências com Transtorno do Espectro Autista (TEA), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), e TDH (Transtorno de Déficit de Atenção), demências, Doença de Crohn, colite ulcerosa, fobias extremas, entre outras.
Evandro Araújo explica que o Cordão de Girassol ajuda a identificar pessoas com deficiências que não são facilmente percebidas e podem facilitar o atendimento preferencial em grandes estabelecimentos, como aeroportos, terminais de ônibus, shoppings, supermercados, vagas preferenciais de estacionamento, etc.
“Hoje, pessoas com deficiências ocultas sofrem preconceito ao exercerem seu direito a atendimento preferencial, pois a sociedade só reconhece essa condição no que é visível. Isso faz com que a pessoa com esse tipo de deficiência tenha uma dificuldade e constrangimento na hora de exercer seu direito”, explica Araújo.
“O Cordão de Girassol já é usado na Europa, é um símbolo reconhecido internacionalmente. No entanto, ainda falta informação e popularização no Brasil. Esse é o objetivo do projeto, assim como outros, de oficializar esse uso e torná-lo mais conhecido dos paranaenses”, completou o deputado.