Novos procedimentos para reconhecer casos de coronavírus são desenvolvidos por pesquisadores

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Foto: Divulgação

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Dois novos procedimentos para reconhecer casos de coronavírus com capacidade para agilizar os testes em massa no Brasil foram desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Os dois experimentos utilizam a saliva para identificar o vírus e têm alta sensibilidade, como por exemplo, do teste padrão ouro RT-PCR.  Com isso, outro benefício ainda é o custo, que é ao menos um terço do valor do RT-PCR, que normalmente custa entre R$ 300 e R$ 450.

Segundo o coordenador da pesquisa, Ronaldo Censi Faria, o primeiro teste feito por eles usa um dispositivo com a causa de funcionamento do medidor de glicose. O resultado sai depressa, é confiável e pode ser encaminhado pelo celular. “Vai dar o resultado aí em torno de 30 a 60 minutos. No entanto, vai dar um resultado que tem a mesma confiabilidade do RT-PCR, então ele difere [na confiabilidade] dos testes rápidos; e a um custo muito baixo”, afirma o pesquisador.

Dessa maneira, Ronaldo Censi também disse que por meio desse processo, existe a chance de se detectar outras doenças ou situações como alzheimer, leichmaniose, câncer e hanseníase.

Em outro teste elaborado por ele, os pesquisadores utilizam uma plataforma já vastamente reconhecida pelos laboratórios, nomeada de Elisa, que faz a leitura de enzimas  e que possibilita a avaliação de 96 amostras de saliva a cada meia hora. “Depois de meia hora, você pode avaliar um novo conjunto de amostras. A cada meia hora você está avaliando 96 amostras. Então, em um dia você vai poder fazer milhares de testes”, releva Censi.

Ainda conforme os pesquisadores, por ser uma tecnologia já conhecida por laboratórios, esse tipo de exame poderia ser rapidamente praticado por empresas interessadas, além de poder solucionar dois gargalos da testagem em massa no país: o custo dos testes e o tempo de diagnóstico.

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