O imunizante em combate ao coronavírus Covaxin, fabricado pelo laboratório indiano Bharat Biotech, está sendo verificado por profissionais da Organização Mundial da Saúde (OMS), que podem aprovar o uso emergencial dela em setembro. O comunicado foi dado hoje por uma responsável pela agência em Genebra.
Bharat revelou os dados dos estudos em julho e atualmente é um dos mais evoluídos no procedimento de permissão, afirmou a assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Vacinas, Mariângela Simão, em entrevista coletiva.
Até agora, a OMS aprovou o uso emergencial de seis vacinas: as da Pfizer/BioNtech (a primeira), Moderna, AstraZeneca, Johnson & Johnson, Sinovac e a feita pela Sinopharm em laboratórios de Pequim.
Mariângela apontou que outros cinco imunizantes estão em correção por especialistas da OMS: outro da Sinopharm, (neste caso em laboratórios de Wuhan), da chinesa CanSino, a produzida pela Sanofi Pasteur e duas pela Novavax, uma delas em colaboração com a Serum Instituto da Índia.
A aprovação do uso de emergência proporciona para essas vacinas a chance de entrar no programa Covax Facility, concebido pela OMS em parceria com outras agências para repartir doses igualitárias e de baixo preço de imunizantes anticovídeos em todo o mundo.