No dia do enfermeiro, uma homenagem a quem dedica a própria vida para salvar a do próximo

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Os enfermeiros são encarregados por proporcionar atos sociais, voltados à elevação do bem-estar em todas as fases do procedimento de saúde e da doença. Nesta quarta-feira (12) é celebrado o Dia Mundial do Enfermeiro, profissional que existe em todas as as unidades de saúde, sendo públicas ou privadas.

Vitoria Pezenti, 22, é enfermeira formada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) desde 2019. Ela relata como é ser enfermeira nos dias atuais. “Tem sido uma luta constante. A enfermagem é uma profissão com um leque grande de opções de atuação, e também uma profissão não muito difícil de empregar-se após a formação, porém, vem sendo muito desvalorizada. A classe trabalha até 42 horas semanais, sem direito a um piso salarial. Muitas vezes para obter um salário descente, precisamos trabalhar em dois empregos. Com a pandemia, a procura pelos profissionais aumentaram, mas o salário e os direitos continuam sempre em segundo plano”, diz.

Assim que ela se formou, ficou um tempo de licença maternidade. “Faz pouco tempo que retornei ao trabalho. Atualmente eu trabalho com home care, que é a prestação de cuidados de saúde em casa. Geralmente é uma equipe multidisciplinar com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas etc. Porém, eu optei por oferecer serviços só de enfermagem. Além de trabalhar com isso, também presto serviços para um paciente em casa, este é meu serviço fixo.”

Obstáculos

O ano de 2020 trouxe muitas reflexões e obstáculos aos profissionais que atuam na linha de frente do novo coronavírus. Cínthia dos Santos Silva, 36, é enfermeira obstetra há 15 anos e trabalha em Santa Fé desde o início da pandemia. “É um desafio cuidar do próximo nesse momento,  é fazer o possível e também o impossível.” Ela revela que por muitas vezes algum paciente necessitava de vaga e não conseguia. “A gente contornava conforme podíamos aqui, correndo o risco de até perder o paciente”, afirma.

A enfermeira confessa que a situação mais desafiadora é por ter ficado longe da família. “Tive covid-19 no começo do ano. Não tive o aconchego do meu lar, mas enfrentei, passei pela doença e voltei ao trabalho.”

Vitoria e Cínthia são exemplos de enfermeiras que lidam com a responsabilidade de educar a população para mudar os costumes individuais e comunitários para obter melhora na qualidade de vida.

Vitória Pezenti é enfermeira desde 2019.
Foto: Arquivo Pessoal
Cínthia dos Santos Silva é enfermeira há 15 anos e trabalha na linha de frente da covid-19 em Santa Fé desde o início da pandemia.
Foto: Arquivo Pessoal

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