Dia Mundial da Lavagem das Mãos é celebrado nesta sexta-feira

Dia Mundial da Lavagem das Mãos é celebrado nesta sexta-feira

Foto: Agência Brasil

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Tido como um dos modos mais comuns e econômicos de prevenir doenças e controlar infecções, a correta e constante higienização das mãos pode salvar vidas. Dessa maneira, para tentar comover a população global sobre a relevância da ação, foi que vários países e instituições decidiram destinar o dia 15 de outubro à celebração do Dia Mundial da Lavagem das Mãos.

Idealizada por decisão da Global Handwashing Partnership (GHP, em português, Parceria Global para a Lavagem das Mãos), uma organização não-governamental que engloba representantes do setor público e privado de diversas nações, incluindo multinacionais do ramo de higiene e beleza, a data é comemorada desde 2008 e, neste ano, tem como slogan a frase Nosso futuro está em nossas mãos: avancemos juntos.

A efeméride é reconhecida inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo que esta também tenha fundado uma data para estimular a adoção de boas práticas de higienização das mãos: o 5 de maio.

Ontem a diretora regional da OMS para o continente africano, Matshidiso Moeti, alertou para o episódio de que muitos indivíduos em todo o mundo ainda não têm acesso a água e sabão. De acordo com ela, em média, somente uma em cada quatro famílias que vivem nos países africanos tem acesso frequente a esses produtos.

“Gostaria de aproveitar o fato de estarmos celebrando o Dia Mundial da Lavagem das Mãos para apelar para que todos os governos, parceiros e comunidades intensifiquem as estratégias que visam a aumentar o acesso à água potável e ao saneamento, uma vez que a lavagem das mãos com água e sabão faz parte das intervenções economicamente mais vantajosas para reduzir a transmissão de doenças”, afirmou Matshidiso Moeti, ressaltando que, para tentar conter a transmissão do coronavírus, a maior parte dos países africanos executou atos para que mais gente tivesse acesso aos meios necessários para higienizar as mãos.

“O desafio agora é fazer com que estas e outras inovações sejam utilizadas em grande escala e é aqui que as parcerias público-privadas e os incentivos financeiros podem desempenhar um papel fundamental”, complementou a diretora regional.

No Brasil, dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento revelam que 16,3% dos pouco mais de 210 milhões de habitantes pesquisados em 2018 não eram servidos por rede de água e 46% não tinham o esgoto coletado.

Dessa maneira, como em outras partes do mundo, também no Brasil a falta de acesso a serviços essenciais faz muitas pessoas não conseguirem realizar um gesto que deveria ser habitual. Isso acabou despertando a atenção e a solidariedade de muitos, promovendo iniciativas público e privadas para oferecer álcool, água e produtos de higiene gratuitamente.

Para os especialistas, estes cuidados devem ser mantidos mesmo após que a covid-19 estiver controlada, tornando-se um costume regular de higiene que pode diminuir a quantia o de mortes por outras causas, como a diarreia, e reduzir os casos de infecção, incluindo respiratórias.

O Ministério da Saúde inclusive usou a data concebida pela OMS para, em maio deste ano, ressaltar a necessidade dos profissionais de saúde do Brasil terem sempre cuidados com a higiene das mãos.  Segundo a pasta, isso requer que os serviços de saúde disponibilizem aos trabalhadores e usuários insumos de boa qualidade, como álcool, sabonete líquido, papel toalha descartável e água.

Na página na internet, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proporciona um manual que, mesmo que designado aos profissionais da saúde, apresenta informações claras sobre como qualquer pessoa deve higienizar adequadamente as mãos.

Conforme a agência, ainda que simples, a eficiência da limpeza depende da duração e técnica utilizada, levando em consideração que uma higienização mais segura é recomendável que a pessoa retire anéis, pulseiras e relógios, já que micro-organismos podem se acumular sob estes objetos.

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