Na sessão ordinária realizada na câmara de vereadores de Maringá na última quinta-feira (10) foi aprovado o requerimento dos vereadores Belino Bravin e Mário Hossokawa, por doze votos, que solicita informações quanto à aplicação da vacina coronavac em Maringá.
O documento questiona o percentual de eficácia após a aplicação da vacina e também solicita exames sorológicos (IGG e IGM) em pessoas que já foram vacinadas com a coronavac. Os vereadores também requerem uma nova aplicação de doses para as pessoas que receberam o imunizante, se for comprovada a ineficiência da mesma.
“Conheço várias pessoas que tomaram a vacina e infelizmente morreram, que eram de Floriano, Iguatemi e Maringá. E tem várias pessoas que estão me ligando para dizer que vão fazer o exame sorológico”, disse o vereador Bravin. Ele informou que fará o teste laboratorial ainda nesta semana, para análise do imunizante contra o coronavírus em seu organismo. Se o exame laboratorial identificar a ineficácia, o vereador entrará na justiça para ser vacinado novamente.
Para Zelio Fedatto Junior, clínico geral, o que precisamos entender é sobre a eficácia e efetividade das vacinas. “A eficácia é definida em estudos clínicos rigorosos, feito em condições ideais e controladas, que aponta quantas infecções, casos sintomáticos, hospitalizações ou mortes que foram evitadas em um grupo específico que recebeu o imunizante. Já a efetividade da vacina se refere à resposta do organismo de cada pessoa, ou seja, o antivírus pode causar efeitos colaterais em um indivíduo e no outro não”, ressalta.
De acordo com o vereador Bravin, a prefeitura municipal de Maringá terá 15 dias para responder à solicitação.