Instituto Butantan começa hoje estudos clínicos para a fabricação da ButanVac

Instituto Butantan começa hoje estudos clínicos para a fabricação da ButanVac

Foto: Governo do Estado de São Paulo

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O Instituto Butantan começou hoje em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, os estudos clínicos para a fabricação da ButanVac, a primeira vacina em combate ao coronavírus produzida inteiramente no Brasil.

O presidente do Instituto, Dimas Covas, e o governador de São Paulo, João Doria, acompanharam o início dos trabalhos no Hospital das Clínicas do município do interior paulista. “Poucos são os países que chegaram à vacina. Temos mais de 10 milhões de doses prontas aguardando a conclusão do estudo que se inicia hoje. É uma vacina aperfeiçoada, de segunda geração, com potencial enorme de melhorar a resposta imunológica das pessoas vacinadas e combater as variantes”, disse Dimas Covas.

A pesquisa começou depois da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enunciar a permissão na última quarta-feira (7).

Pela manhã, seis voluntários passaram por testes de triagem antes da aplicação da primeira dose do imunizante do Butantan, que acontecerá dentro das próximas semanas.

A primeira e a segunda etapa dos ensaios clínicos serão repartidas nas etapas A, B e C.  Na A, 418 voluntários vão receber vacina ou placebo, com a finalidade de examinar a segurança do imunizante.

As etapas B e C vão classificar a resposta imune, englobando 5 mil voluntários. “Hoje estamos iniciando o estudo clínico da ButanVac, que tem desenvolvimento tecnológico do Instituto Butantan, com cooperação técnica de outras instituições internacionais. É uma vacina brasileira, cujo insumo, envase e aplicação serão feitos aqui no Brasil, sem necessidade de importação de nenhum item, principalmente o IFA (Insumo Farmacêutico Ativo)”, afirmou Doria no HC de Ribeirão Preto.

Os primeiros voluntários serão pessoas com mais de 18 anos não vacinadas e que não foram submetidas ao vírus. As fases seguintes terão também quem já foi imunizado e pessoas que tiveram coronavírus. No total a pesquisa deve permanecer pouco mais de quatro meses.

Custo da ButanVac

De acordo com o governador, o custo da ButanVac será até 10 vezes menor do que o imunizante mais caro comprado pelo governo federal, e em média, 4 a 5 vezes menos do que a vacina mais barata no mercado.

Segundo Doria, a partir de janeiro de 2022 todos os brasileiros vão precisar ser vacinados mais uma vez contra a covid-19. A imunização deve seguir a regra sequencial dos já vacinados.

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