Fevereiro Laranja: mês de conscientização da leucemia

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Foto: Divulgação

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O mês de fevereiro é destinado para a campanha Fevereiro Laranja que tem como intuito conscientizar a respeito da doação de medula óssea. Atualmente, a leucemia ocupa a nona posição nas espécies de câncer mais frequentes em homens e 11ª em mulheres. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para cada ano do triênio 2020/2022 serão diagnosticados no Brasil mais de 10 mil casos da doença, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres.

Dessa maneira, a leucemia é um tipo de câncer no sangue, com início na medula óssea, que ocasiona um aumento rápido e incomum das células do sangue, os nomeados leucócitos, que são encarregados pela defesa do organismo. O diagnóstico precoce e o tratamento apropriado da doença aumentam a possibilidade de cura, e, assim, os especialistas advertem para sintomas como anemia, cansaço e fadiga, quebra da imunidade, baixa contagem de plaquetas, infecção, febre, hematomas e sangramentos espontâneos.

Além disso, o diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais, como os de bioquímica e de coagulação, mielograma, imunofenotipagem e cariótipo, que são os de medula óssea.

Existem dois tipos de transplantes de medula, o autólogo e o alogênico. O autólogo é aquele em que a própria pessoa é doadora de células-tronco, coletadas antes que seja subordinado a sessões de quimioterapia, com o propósito de destruir a medula doente e eliminar o câncer. Depois dessa etapa, é realizada a infusão das células-tronco que foram retiradas do paciente. Já no alogênico, as células-tronco são de um doador. Nessa circunstância é sempre averiguada a compatibilidade entre membros da família. Se caso não houver familiar compatível, é necessário buscar um doador nos bancos de medula
óssea.

Para ser um doador é preciso ter entre 18 e 55 anos, ter boas condições de saúde, não ter ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico ou doenças infecciosas, além de se cadastrar em um hemocentro.

Ao realizar o cadastro, o doador faz a coleta de 5 ml de sangue para testes de compatibilidade. Com isso, o resultado fica arquivado no cadastro de medula óssea e caso o doador seja compatível com algum paciente da lista de espera, será convidado para fazer a doação.

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