A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) finalizou nesta terça-feira (27) a fabricação dos primeiros lotes de pré-validação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional do imunizante em combate ao coronavírus. O insumo passará agora por testes de controle de qualidade no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), para em seguida ser direcionado para o processo final da vacina. A primeira remessa, concluída no começo deste mês, também está em observação.
Outros dois lotes para a produção do IFA nacional para validação do insumo feito no Brasil estão em produção: um na etapa de biorreação, isto é, quando as células são infectadas pelo vírus para que o mesmo se amplie, e o outro na etapa de expansão celular, quando as células são multiplicadas em meios de cultivo.
Em paralelo, os lotes passam por testes juntamente com a AstraZeneca, que deve comprovar se os resultados alcançados por Bio-Manguinhos estão conforme aqueles recomendados pelo cedente da tecnologia. Após isso, serão submetidas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) as documentações necessárias para modificação do lugar de fabricação do IFA no registro da vacina, condição para a entrega das doses nacionalizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A previsão da Fiocruz é de que as entregas do imunizante com o IFA nacional comecem a ser feitas ainda no último trimestre de 2021.