A despesa do governo federal com a compra de imunizantes e insumos em combate ao coronavírus alcançou R$ 13,2 bilhões, o que corresponde a 50,5% do orçamento de R$ 26,1 bilhões esperados para este ano para as vacinas. O valor pertence as normas editadas pelo Executivo para o enfrentamento da pandemia que já excedeu R$ 89,9 bilhões para vários atos, de um total de R$ 135,6 bilhões em 2021.
Desse orçamento, 52% foram para o auxílio emergencial a trabalhador informal e população de baixa renda. As quantias são do Monitoramento dos Gastos da União com Combate à Covid-19, no Portal Tesouro Transparente, da Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia, atualizados até 17 de setembro.
O Ministério da Saúde comunicou que os recursos para obtenção de vacinas e para a fabricação pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) foram designados a 569,9 milhões de doses de imunizantes, das quais 312 milhões de doses já foram recebidas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).
Segundo pasta, já foram oferecidas 284 milhões de doses aos estados e Distrito Federal. Deste total, 105,8 milhões são da AstraZeneca/Fiocruz, 99,3 milhões da CoronaVac/Butantan, 75,9 milhões da Pfizer e 3 milhões da Janssen.
Ontem, foi declarada o aumento da imunização com a dose de reforço para idosos acima de 60 anos. “Desde o começo da campanha, em janeiro de 2021, o Brasil aplicou mais de 233 milhões de vacinas contra a Covid-19. Mais de 145 milhões de pessoas tomaram a primeira dose – o que representa cerca de 92% da parcela da população vacinável (158 milhões) maior de 18 anos. Mais de 87,9 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal”, disse o ministério.
Próximo orçamento
No orçamento do próximo ano, o governo federal calcula R$ 3,9 bilhões para comprar vacinas contra a covid-19. Conforme o Projeto de Lei Orçamentária de 2022 (PLOA), o cálculo para a saúde no ano que vem foi fortalecido com R$ 10,7 bilhões. Dessa quantia, R$ 7,1 bilhões serão para atividades contínuas de combate à pandemia.