A empresa de biotecnologia norte-americana Moderna comunicou hoje que a proteção em combate ao coronavírus do imunizante feito por ela se conserva em 93%, muito próximo dos 94,1% vistos depois da vacinação.
Dessa maneira, a imunização da Moderna é a que mais aproxima do êxito mais alto no período. A da Pfizer, que apresentou aproximadamente 95% de proteção contra casos sintomáticos alguns dias após a segunda dose, mostrou uma diminuição média para 83,4% depois de seis meses.
“Estamos satisfeitos que nossa vacina contra covid-19 esteja mostrando eficácia durável de 93% por seis meses, mas reconhecemos que a variante Delta é uma nova ameaça significativa, portanto, devemos permanecer vigilantes”, disse o diretor-executivo da Moderna, Stéphane Bancel, em aviso ao mercado financeiro no balanço de resultados da empresa no segundo trimestre.
As vacinas da Moderna e da Pfizer usam tecnologia de RNA mensageiro e são as que nos estudos até o momento verificaram os mais altos índices de proteção contra a covid-19.