Janeiro Roxo: mês de conscientização sobre a hanseníase

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Foto: Divulgação

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A hanseníase, também popularmente conhecida como lepra, é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Considerada como doença infecciosa crônica e curável, provoca lesões de pele e danos aos nervos. Mesmo que os principais sintomas são marcas na pele, não é transmitida pelo toque nas feridas, mas sim, pelo contato com gotículas de saliva e secreções nasais por um longo período de tempo. Dessa maneira, rodeada de mitos e estereótipos, o mês de janeiro é dedicado para alertar as pessoas para a doença, frisando que tem tratamento e cura.

O Dia Mundial de Combate à Prevenção da Hanseníase foi instituído no último domingo do mês de janeiro. Neste ano, a data cai no dia 30 e o tema da campanha é “Precisamos falar sobre hanseníase”.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), aproximadamente 30 mil novos casos da doença são descobertos todos os anos no Brasil. No mundo, cerca de 210 mil são atribuídos anualmente, cujos 15 mil são de crianças. Assim, conforme a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a hanseníase é encontrada em 127 países, com 80% dos casos na Índia, Brasil e Indonésia (dados de 2018.

Propagação

A hanseníase é transmitida pelo ar, especialmente em condições de contato próximo. A maior parte da população tem defesas naturais contra a bactéria, porém, aproximadamente 10% não possui meios de proteção e podem adoecer.

Quando o tratamento com antibióticos é iniciado, a doença deixa de ser contagiosa, em vista disso, é de suma importância diagnosticá-la logo no começo dos sintomas. Contudo, o tratamento com antibióticos não modifica falhas neurais e sequelas causadas pelo diagnóstico atrasado. Caso exista um bom resultado, os sujeitos que têm convivência intensa com o infectado, também devem procurar o sistema de saúde.

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