Venda de medicamentos para dormir sobe no Brasil devido a pandemia

Conheça sobre a logística reversa de medicamentos

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A pandemia de coronavírus modificou a saúde mental dos indivíduos, o que resultou no aumento de casos de ansiedade e estresse, além de afetar os problemas com o sono, que também subiram no Brasil. Isso é dado devido a elevação na venda de medicamentos para dormir que são controlados por meio de receitas médicas.

Segundo informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),  a obtenção do remédio com a droga hemitartarato de zolpidem, um dos mais comuns, expandiu desde o começo da crise sanitária em todos os estados do país. Em 2019, foram vendidas 8,16 milhões de caixas ou frascos do medicamento. No ano passado, a quantia foi para 8,73 milhões e, este ano,  já há o registro de 4,85 milhões comercializados.

A pandemia aumentou uma predisposição que acontecia desde de 2011, já que daquele ano até 2018, as vendas do zolpidem subiram 560%. “A dinâmica que a pandemia trouxe e ainda traz mexeu com o sono das pessoas. As causa vão desde isolamento social, modificação da rotina, medo, incertezas, até aumento do trabalho aumento do uso de telas, televisão, no celular o que piora a condição do sono. Além do aumento do consumo de álcool, o que atrapalha a qualidade do sono são bebidas estimulantes para conseguir produzir cada vez mais”, disse a psicóloga Ksady Sousa, responsável pela start up SleepUp.

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