A musicoterapia é uma maneira de tratar os pacientes por meio da música. É uma estratégia que trabalha com a saúde ao utilizar métodos de aprendizado, expressões e arte. Além disso, pode ser usada em qualquer área solicitada, seja para reabilitar ou atuar como norma de prevenção, melhorando a qualidade de vida.
Segundo a psicóloga Geane Souza, a musicoterapia utiliza-se de elementos como som, melodia e ritmo, facilitando a expressão de necessidades emocionais e físicas, que podem variar de cada pessoa, tendo como objetivo promover ganhos terapêuticos.” A metodologia utilizada irá depender dos objetivos terapêuticos e da necessidade de cada indivíduo. A pessoa pode se expressar através da música, seja ouvindo-as, cantando-as, tocando instrumentos musicais, compondo músicas, improvisando sons com a voz ou instrumentos musicais”, diz.
Mizael Ximenes é professor de música e explica como tem sido as aulas dele no período de pandemia. “O fluxo de alunos são entre os 7 a 18 anos, além dos adultos, mas os mais afetados foram as crianças e pré-adolescentes entre 9 a 14 anos. Existem casos que estamos trabalhando mais a música como uma parte complementar, psicológica mesmo, onde conversamos como foi gravado um disco, ou como compõe uma música, analisamos uma letra. Ficou mais uma parte sentimental do que técnica.” Ele ainda afirma que as aulas foram modificadas. “Partimos para outros pontos, usamos a música como terapia mesmo. Trabalhamos em gravação, coloco o aluno para ouvir e identificar onde está o acorde, porque aquela música é mais chorosa do que a outra.”
Diana Vitória dos Santos Leite, 16, é estudante e declara que a música é considerada por ela como um hobby. “Nesses tempos de pandemia, a música vem me ajudando a lidar com a ansiedade, que me proporciona alguns problemas, tanto físicos, como emocionais. A música me traz calma e também me ajuda a libertar emoções. É como se fosse uma terapia.”