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Cientistas alertam para nova variante da covid-19 com grande quantia de mutações

Por Maynara Guapo
25 de novembro de 2021
Cientistas alertam para nova variante da covid-19 com grande quantia de mutações

Foto: Divulgação

Os cientistas advertem que a variante B.1.1.529, descoberta pela primeira vez em Botsuana e com seis casos de infecção confirmados na África do Sul, tem um “número extremamente alto” de mutações, o que pode levar a novas ondas de coronavírus.

Foram confirmados dez casos em três países, Botsuana, África do Sul e Hong Kong por sequenciamento genético, porém, a nova variante causou grandes preocupações aos pesquisadores visto que algumas das mutações podem auxiliar o vírus a escapar à imunidade. Os primeiros casos da variante foram descobertos no Botsuana, em 11 de novembro, e os primeiros na África do Sul após três dias. O caso encontrado em Hong Kong foi de um homem de 36 anos que teve um teste PCR negativo antes de voar de Hong Kong para a África do Sul, onde permaneceu de 22 de outubro a 11 de novembro. O teste foi negativo no retorno a Hong Kong, contudo, deu positivo em 13 de novembro quando estava em quarentena.

A variante B.1.1.529 tem 32 mutações na proteína spike, a parte do vírus que a maioria dos imunizantes utilizam para preparar o sistema imunológico em combate a covid-19. As mutações na proteína spike podem afetar a capacidade do vírus de infectar células e se espalhar, mas também dificultar o ataque das células do sistema imunológico a respeito do patógeno.

O virologista do Imperial College London Tom Peacock destacou vários detalhes da nova variante, dizendo que “a quantidade incrivelmente alta de mutações de pico sugere que isso pode ser uma preocupação real”.

Na rede social Twitter, ele favoreceu que “deve ser muito, muito, monitorado devido a esse perfil horrível de picos”, acrescentando que pode acabar por ser um “aglomerado estranho” que não é muito transmissível. “Espero que seja esse o caso”.

Para médica Meera Chand, microbiologista e diretora da UK Health Security Agency, em parceria com órgãos científicos de todo o mundo, a agência inspeciona com frequência a situação das variantes de SARS-Cov-2 em nível mundial, de modo que vão surgindo e se desenvolvem.

“Como é da natureza do vírus sofrer mutações frequentes e aleatórias, não é incomum que surjam pequenos números de casos apresentando novas mutações. Quaisquer variantes que apresentem evidências de propagação são avaliadas rapidamente”, disse ao The Guardian.

Os cientistas notam a nova variante em busca de qualquer sinal de que esteja a ganhar força e acabe por se espalhar vagamente. Alguns virologistas da África do Sul já estão preocupados, especialmente por causa do crescente crescimento de casos em Gauteng, uma área urbana que inclui Pretória e Joanesburgo, onde já foram detectados casos com a variante B.1.1.529.

Ravi Gupta, professor microbiologista da Universidade de Cambridge, revelou que o trabalho dele  em laboratório mostrou duas mutações na B.1.1.529 que aumentam a infecção e reduzem o reconhecimento de anticorpos. “Parece certamente uma preocupação significativa com base nas mutações presentes.”

“Contudo, uma prioridade chave do vírus desconhecida é a infecciosidade, pois é isso que parece ter impulsionado principalmente a variante Delta. A fuga imune é apenas uma parte da imagem do que pode acontecer.”

Já o professor François Balloux, diretor do Instituto de Genética do University College London, considera que a grande quantia de mutações na variante, aparentemente acumuladas num “único surto”, sugere que pode ter evoluído no decorrer de uma infecção crônica em uma pessoa com o sistema imunológico enfraquecido, possivelmente um doente com aids não tratada.

“É difícil prever o quão transmissível pode ser nesta fase. Por enquanto, deve ser acompanhado de perto e analisado, mas não há razão para demasiada preocupação, a menos que comece a subir de frequência num futuro próximo.”

Tags: CoronavírusDestaqueNova VarianteSaúde

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