Novembro Azul: mês de conscientização da saúde masculina

Novembro Azul: mês de conscientização da saúde masculina

Atividades diversas são realizadas com o objetivo de conscientizar os homens para os cuidados com a saúde- Foto: Divulgação

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O mês de novembro iniciou e a campanha Novembro Azul também. Considerado como um movimento mundial com o intuito de alertar os homens e sociedade a respeito da importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, neste ano, a ação também apresenta a saúde masculina de um modo geral, jogando luz a outros problemas que podem prejudicá-los. Pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o tema da campanha é “Saúde Também é Papo de Homem”.

Com isso, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é que até o final de 2021 exista mais de 65 mil casos no Brasil.

O câncer de próstata normalmente demora para demonstrar sinais. Quando os sintomas são percebidos pelos homens, muitas vezes, o tumor já está em fase avançada, o que diminui a chance de sucesso de um tratamento, por isso, a necessidade do diagnóstico precoce da doença.

Os sintomas podem começar pela dificuldade para urinar, como por exemplo, demora para começar e terminar, necessidade de urinar mais vezes no decorrer do dia ou a noite, diminuição do jato de urina, dor ou ardor ao urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen e dor ao ejacular.

A maioria dos casos do câncer de próstata costuma surgir depois dos 55 anos. Dessa maneira, a recomendação é que após a primeira avaliação com um médico, é definido quando é preciso começar e repetir os exames, como o de toque retal e o PSA.

Quem tem um histórico do tumor na família, é necessário iniciar o check-up antes, aos 45 anos, e voltar ao consultório uma vez no ano para dar continuidade ao acompanhamento.

Por causa da chance de descobrir tumores que não precisam ser tratados, ou seja, por não evoluir de modo agressivo e não colocar a vida do sujeito em risco, é relevante explicar que o pedido dos exames deve vir do urologista em acordo com o paciente, e nunca de maneira compulsória.

O tratamento do câncer de próstata depende do grau da doença, da idade e do estado de saúde do indivíduo. Os tumores menos agressivos, dependendo da idade do paciente, podem ser somente monitorados regularmente, sem a exigência de um tratamento. A intitulada vigilância ativa abrange a realização periódica dos exames de PSA e toque retal, além de biópsias, segundo indicação médica. Já para homens mais jovens, com boa saúde e tumor que cresce depressa, isso não costuma ser indicado.

O quanto antes a doença for constatada, maior a possibilidade de cura. Em tumores localizados, isto é, que não estão só na próstata e ainda se espalharam para outras partes do corpo, a chance de cura chega a ser de 90%.

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