Saiba sobre a Ômicron: a variante de preocupação

Descoberta pela primeira vez na África do Sul no final do mês passado, a nova cepa já foi identificada no Brasil e em outros 28 países

Saiba sobre a Ômicron: a variante de preocupação

Foto: Os sintomas da ômicron são cansaço, dores musculares, coceira na garganta ou garganta arranhando, febre baixa, em poucas situações, e tosse seca, considerada também em poucos casos- Foto: Divulgação

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A variante ômicron, também nomeada B.1.1529, foi atribuída à Organização Mundial da Saúde (OMS) em 24 de novembro pela África do Sul. Após dois dias, foi classificada como variante de preocupação, visto que tem 50 mutações, sendo mais de 30 na proteína “skipe”, isto é, a chave que o vírus utiliza para entrar nas células e que é o foco da maior parte dos imunizantes em combate ao coronavírus. Dessa maneira, foi inserida no mesmo grupo de versões de covid-19 que já trouxeram efeitos na elevação da pandemia: alfa, beta, gama e delta.

O primeiro caso detectado foi a partir de uma amostra coletada em 9 de novembro. No dia 30, autoridades sanitárias holandesas confirmaram que a variante já existia no país no dia 19, uma semana antes do que se acreditava.

No Brasil, o Instituto Adolfo Lutz identificou os dois primeiros resultados positivos também no dia 30. O sequenciamento genético que revelou a nova versão do coronavírus nos testes de duas pessoas que vieram da África do Sul foi realizado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Os sintomas da ômicron são cansaço, dores musculares, coceira na garganta ou garganta arranhando, febre baixa, em poucas situações, e tosse seca, considerada também em poucos casos.

Ainda não existem muitas informações a respeito da nova variante, porém, parece ser mais transmissível do que as demais.  A Organização Mundial da Saúde (OMS) orientou para que os países ampliem a capacidade dos serviços de saúde e imunizem a população para evitar o aumento de casos.

De acordo com o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, em uma entrevista coletiva, não foi constatada nenhuma morte devido a variante. “Não vi nenhuma informação sobre mortes vinculadas com ômicron.”

Ele declarou, contudo, que ainda é cedo para tirar conclusões e que muitos países estenderam a realização de testes para detectar a presença dessa nova cepa.

Em Maringá

Para aumentar a quantidade de pessoas vacinadas contra a covid-19 em Maringá, as agentes comunitárias de saúde, o programa de PSS e a coordenação de imunização tem realizado um trabalho constante no município. Conforme o secretário de saúde, Marcelo Puzzi, a comunicação para atingir a população também é feita pelas redes sociais. “Esperamos agora com esse momento de concentração mais massiva que as pessoas tenham a ciência de que as filas não existem mais. Reorganizamos todas as unidades básicas de saúde, é só ligar na secretaria de saúde, buscar informações. Esperamos que até o final do ano todos os maringaenses estejam imunizados pela sua faixa etária condizente”, diz.

Ainda não existe nenhum caso de ômicron na cidade. Segundo Puzzi, as medidas de prevenção continuam as mesmas. “Caso houver aumento no número de pacientes ou taxa de ocupações mais elevadas, aí sim tomaremos outras medidas.”

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