Operações Aéreas Samu 192 de Maringá e Londrina somam mais de 6 mil atendimentos em cinco anos

Operações Aéreas Samu 192 de Maringá e Londrina somam mais de 6 mil atendimentos em cinco anos

Equipe de Maringá composta por médicos, enfermeiros, pilotos e mecânicos, ao lado da aeronave Saúde 10 - Foto: Samu Aéreo base Maringá

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O Samu Aéreo base Maringá, da Secretaria de Saúde do Estado, foi criado no dia 26 de novembro de 2016, e durante esse período já realizou mais de 6 mil atendimentos à população somados à base de Londrina, em casos de infarto, acidente vascular cerebral (AVC), acidentes de trânsito e traumas em rodovias, auxiliando no transporte neonatal e de órgãos, utilizando a aeronave Saúde 10 (Maringá) e Saúde 09 (Londrina). A corporação já realizou cerca de 2 mil voos transportando órgãos, em parceria com o Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR).

Os serviços operam 12 horas por dia, somente no período diurno do nascer ao pôr do sol, com equipes formadas por um comandante, um médico e um enfermeiro, que oferecem intervenção de suporte avançado, tecnologia e estrutura para que o paciente tenha condições de chegar em um hospital de referência e terminar o tratamento definitivo.

A área de cobertura das operações aéreas do Samu abrange cinco Regionais de Saúde no total, sendo elas: Maringá, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Curitiba, totalizando cerca de 2,6 milhões de habitantes em 97 municípios paranaenses e cada base tem um raio de atuação de 250 quilômetros, segundo o coordenador do serviço aeromédico Maurício Lemos, que também é operador do suporte aeromédico.

A unidade de Maringá é composta por oito médicos e dez enfermeiros, sendo responsáveis pelo atendimento de 3.070 mil ocorrências, com mais de 2.980 pacientes resgatados, ou seja, uma média mensal entre 60 a 70 horas voadas e o salvamento de 50 pacientes. Obs: dados coletados até o dia 10 de dezembro de 2021.

A base de Londrina registrou 2,8 mil ocorrências, perfazendo quase 3 mil horas de voo no mesmo período.

“O objetivo principal do serviço aeromédico é fazer resgate em alto nível, com condições e possibilidades de sobrevida a pacientes graves em áreas de difícil acesso, otimizando velocidade com expertise da equipe médica e muita tecnologia no local. Pacientes que tinham risco de morte durante o transporte terrestre em acidentes de rodovias, hospitais que não tem muita estrutura e locais que realmente o paciente não teria condições, o serviço de operações aéreas chega para fazer a diferença”, explicou Lemos.

Um dos atendimentos marcantes lembrados por ele foi do pequeno Kendy Lucas, 6 anos, que teve ferimentos graves ao ser atingido por uma trave de gol em Doutor Camargo, na região de Maringá, no mês de julho deste ano. A equipe realizou o resgate do menino no campo de futebol e teve apenas 20 minutos para levá-lo até o hospital referência antes do pôr do sol e o resgate foi um sucesso.

Para Lemos, o grande desafio do serviço é estar sempre preparado para fazer o resgate, com especialidade médica, ter curso de operador, passar na prova física, ter mais de três anos de experiência no serviço terrestre e em diversos cursos, e na enfermagem são os mesmos requisitos, ou seja, estar bem fisicamente e mentalmente preparado, do ponto de vista técnico, é o grande diferencial. “E a nossa equipe trabalha com muito tecnicismo”, completou.

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