O Paraná realizou 431 transplantes de órgãos no último semestre, totalizando um aumento de 47 procedimentos em relação ao mesmo período de 2023. Foram 256 transplantes de rim, 148 de fígado, 21 de coração, cinco de pâncreas/rim e um de fígado/rim, além de 644 transplantes de córneas.
O número de transplantes de coração, com 21 procedimentos, é o maior dos últimos oito anos. Além disso, o Paraná se mantém como o Estado com maior número de doações de órgãos por milhão de população (pmp) no País, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). O Paraná registra 41,6 doações pmp, seguido por Rondônia com 40,5 pmp, Santa Catarina com 39,4 pmp e Rio de Janeiro com 26,9 pmp. A média nacional ficou em 19,1 pmp.
Entre janeiro e junho de 2024, o Paraná registrou 648 notificações de potenciais doadores, resultando em 242 doações efetivas. Este é o maior número de notificações já registrado no Estado. A taxa de recusa familiar para doação também diminuiu, passando de 122 recusas (27% das notificações) no primeiro semestre de 2023 para 103 recusas (25%) no mesmo período de 2024.
A Central Estadual de Transplantes (CET), localizada em Curitiba, coordena as atividades de doação e transplantes em todo o Estado, com quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. Em Maringá foram 119 notificações e 46 doações.
Atualmente, 3.829 pessoas aguardam na fila de espera por um transplante no Paraná, sendo 3.209 ativas e 620 semi-ativas. A maior demanda é por transplante de rim, com 1.809 pacientes ativos e 321 semi-ativos, seguido por transplante de córneas (1.175 ativos e 204 semi-ativos) e fígado (167 ativos e 80 semi-ativos).