O hospital Sheba de Israel começou hoje a aplicar uma quarta dose da Pfizer em seis mil indivíduos, englobando 150 profissionais da saúde. O ato corresponde uma pesquisa clínica inédita que quer verificar a eficiência e necessidade de mais um reforço da vacina para controlar a infeccção pelo coronavírus e as variantes.
O país divulgou 1.118 casos confirmados da Ômicron, de rápida disseminação, com a quantia de pessoas infectadas dobrando a cada dois dias.
Um painel de especialistas do Ministério da Saúde locarl aconselhou a aplicação de uma quarta dose da Pfizer aos israelenses com 60 anos ou mais que receberam uma injeção de reforço há pelo menos quatro meses.
Mas Nachman Ash, o diretor-geral do ministério, ainda não aceitou mais um reforço, pois está acontecendo um debate público para averiguar se existem informações científicas o bastante disponíveis para justificar um novo impulso de reforço.
De acordo com jornais israelenses, Ash deve tomar uma decisão ainda essa semana. A imprensa também afirma que Naftali Bennett, primeiro-ministro, pretendia começar a aplicação das doses adicionais o mais rápido possível, porém, reconheceu que o diretor-geral do ministério tem a decisão final a respeito do assunto.
O hospital não informou quanto tempo vai durar os exames. “Vamos examinar o efeito da quarta dose sobre o nível de anticorpos e morbidade e avaliar sua segurança”, disse Gili Regev-Yochay, o diretor do estudo, segundo a agência. “Vamos entender se vale a pena administrar um quarto tiro e a quem.”
Os 150 profissionais da área médica de Sheba que participarão do teste receberam injeções de reforço até 20 de agosto.