Imunizante específico em combate a Ômicron possivelmente será necessário, diz presidente-executivo da Pfizer

Governo começa a distribuir hoje lote de 1 milhão de vacinas da Pfizer

Foto: Agência Brasil

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

O presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, afirmou ontem que um imunizante em combate ao coronavírus redesenhado que objetiva especialmente a variante Ômicron possivelmente será necessário, e que o laboratório pode ter uma pronta para ser lançada até março.

Bourla ressaltou que a Pfizer e a parceira BioNTech estão atuando em uma versão da vacina conduzida à Ômicron, assim como em uma vacina que englobaria  tanto a vacina anterior quanto uma direcionada à variante de rápida propagação.

“Acredito que é o cenário mais provável”, disse Bourla, na conferência anual de saúde do J.P. Morgan, realizada virtualmente este ano. “Estamos trabalhando em doses mais altas. Estamos trabalhando em cronogramas diferentes. Estamos fazendo muitas coisas agora enquanto falamos.”

Bourla disse que a Pfizer pode estar pronta para pedir aprovação regulatória dos Estados Unidos para um imunizante redesenhado e lançá-la em março. De acordo com ele Bourla, a Pfizer arquitetou tanta capacidade de fabricação para a vacina que não será um problema trocá-la sucessivamente.

A vacina contra a covid-19 eventualmente pode ser uma vacina anual para a maior parte dos indivíduos, revelou Bourla, e alguns grupos de alto risco podem receber os imunizantes com mais regularidade do que isso.

O presidente-executivo da Moderna, Stéphane Bancel, certificou na semana passada que as pessoas podem necessitar de outra dose no segundo semestre, já que a eficiência do reforço certamente cairá nos próximos meses.

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

Sair da versão mobile