Saúde do Paraná emite alerta após casos de sarampo na Argentina

Devido a casos de sarampo na Argentina, Sesa emite alerta - Foto: José Fernando Ogura/AEN

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), emitiu um alerta de risco após a confirmação de oito casos de sarampo na província de Río Negro, na Argentina.

Mesmo que o Paraná não tenha registrado casos recentes da doença, a medida busca reforçar a vigilância e intensificar as medidas de prevenção devido à proximidade com a área afetada e o fluxo constante de pessoas entre os dois países aumentam o risco de importação do vírus.

O Paraná não registra nenhum caso de sarampo desde junho de 2020. Entre agosto de 2019 e junho de 2020, foram registrados 2.081. Em 2024 até aqui, o Brasil contabiliza dois casos, um no Rio Grande do Sul, proveniente do Paquistão, e outro em Minas Gerais, com origem na Inglaterra.

Sarampo

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida de forma direta por secreções liberadas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas virais podem permanecer suspensas no ar por várias horas, o que aumenta o poder de contágio.

Vacina

Os imunizantes que protegem contra a doença são a tríplice viral (que previne sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Ambas as vacinas são oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que a primeira é indicada para a população de 12 meses a 59 anos, enquanto a tetraviral é ofertada aos 15 meses de idade, conforme orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Sintomas

Os sintomas mais comuns do sarampo são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás das orelhas, espalhando-se em seguida pelo corpo). Outros sintomas, como dor de cabeça, indisposição e diarreia, também podem ocorrer.

Como não há tratamento específico para o sarampo, o Ministério da Saúde diz que é importante ficar atento ao aparecimento desses sinais. Os pacientes devem permanecer em isolamento domiciliar ou hospitalar por sete dias após o surgimento das manchas vermelhas no corpo.

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