A Febre do Nilo Ocidental é uma infecção viral aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitidos por artrópodes – vetores). A doença pode transcorrer de forma assintomática, leve com febre passageira, e poderá evoluir para casos mais severos, com sinais de acometimento do sistema nervoso central (SNC) ou periférico.
Ação
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) terminou ontem, 28, uma ação de campo ampliada de vigilância, da Febre do Nilo Ocidental (FNO) por meio da Coordenadoria de Vigilância Ambiental, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), a 17ª Regional de Saúde de Londrina, além da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), em conjunto com o município de Porecatu.
O levantamento de informações, investigação epidemiológica e coleta de dados se deu por conta da constatação de alguns casos da doença em equinos.
“A partir destas coletas e de todo o trabalho de campo, a Sesa poderá elencar medidas de prevenção e controle de forma oportuna, reduzindo assim o impacto na transmissão humana no município e nas regiões adjacentes”, ressalta a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.
Transmissão
O vírus da FNO é transmitido pela picada de mosquitos infectados, principalmente do gênero Culex (pernilongo). No Estado, a doença já foi identificada apenas em animais em 2021 e segue sendo monitorada desde então.