Conheça sobre a síndrome mão-pé-boca que ataca o aparelho digestivo

Mais habitual em crianças com menos de cinco anos, também pode aparecer em adultos

Conheça sobre a síndrome mão-pé-boca que ataca o aparelho digestivo

Foto: Divulgação

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

A doença mão-pé-boca é ocasionada pelo vírus Coxsackie e afeta o sistema digestivo. Altamente contagiosa, é mais comum em crianças com menos de cinco
anos, porém, também pode aparecer em adultos. Dessa maneira, pode provocar estomatites, isto é, um tipo de afta que prejudica a mucosa da boca.

Febre alta nos dias que antecedem o começo das lesões, surgimento na boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no
centro que podem avançar para ulcerações muito dolorosas e erupção de pequenas bolhas, normalmente, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, no entanto, pode existir também nas nádegas e na região genital, são indícios característicos da síndrome. Além disso, muita salivação, vômito, mal-estar, falta de apetite e dor de cabeça podem ser outros sinais.

O tratamento deve ser direcionado pelo pediatra ou clínico geral, podendo ser realizado com remédios para a febre e coceira, anti-inflamatórios e pomadas para as aftas, com o intuito de aliviar os sintomas, que aparecem após três a sete dias depois da infecção pelo vírus.

Devido a razão de alguns sintomas, a síndrome pode ser confundida com algumas doenças, como a herpangina, que é uma doença viral em que o bebê tem feridas na boca parecidas com as do herpes ou escarlatina, em que a criança apresenta manchas vermelhas espalhadas pela pele.

Propagação

A propagação da doença geralmente ocorre através da tosse, espirros, saliva e do contato direto com as bolhas que tenham estourado ou fezes infectadas,
especialmente nos sete primeiros dias, contudo, mesmo depois da recuperação, o vírus ainda pode ser transmitido por meio das fezes no decorrer de quatro
semanas.

Desse modo, para evitar contrair a doença ou transmiti-la para outras crianças é necessário não se aproximar de outras crianças doentes, não compartilhar talheres ou objetos que tenham entrado em contato com a boca de crianças com suspeita da síndrome e lavar as mãos após tossir, espirrar ou sempre que precisar tocar no rosto. Em vista disso, o vírus pode ser transmitido mediante objetos ou alimentos contaminados. É essencial lavar os alimentos antes do consumo, trocar a fralda do bebê com luva e depois lavar as mãos, além de lavar bem as mãos logo após de usar o banheiro.

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

Sair da versão mobile