Ministro da Saúde comunica aplicação da terceira dose em pessoas imunossuprimidas e idosos acima de 80 anos a partir de 15 de setembro

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comunicou ontem a noite que a aplicação da terceira dose do imunizante em combate ao coronavírus em indivíduos imunossuprimidos e idosos acima de 80 anos iniciará no dia 15 de setembro. A vacina aplicada será a da Pfizer.

Queiroga esclareceu que o dia foi determinado diante da expectativa de que até lá todos os brasileiros com 18 anos ou mais terão recebido ao menos uma dose de um imunizante contra o vírus.

“Em função sobretudo da Delta e da necessidade de aumentar a proteção da população, estávamos tratando de reforço de dose. E esse reforço será direcionado primeiro àqueles indivíduos imunossuprimidos, por exemplo, pacientes transplantados. Então, esses que são imunossuprimidos, desde que tenham tomado uma dose de vacina depois de 21 dias, nós vamos aplicar um reforço e a vacina será a vacina da Pfizer.”

“O outro são os idosos, acima de 80 anos. Inicialmente, vamos aplicar também uma dose da vacina da Pfizer para aqueles que tomaram a última dose há seis meses”, complementou.

Segundo o ministro, a aplicação de mais uma dose em idosos e imunossuprimidos não apresenta perigo para o seguimento da campanha de imunização. “Nós já fizemos o cálculo do reforço e não vai interferir na progressão da D2. A previsão de todos os acima dos 18 anos até final de outubro e o reforço será aplicado nos vulneráveis.”

Além da terceira dose, Queiroga comprovou a antecipação da segunda dose para quem recebeu as vacinas da Pfizer e AstraZeneca. “Vamos trazer para o intervalo de oito semana. Temos uma quantidade boa de pfizer e astrazeneca, mas se tivermos algum problema com a astrazeneca pode ser 12 semanas. Só se tiver um problema, a partir da 12ª semana pode ser usada uma vacina heteróloga, no caso da Pfizer.”

De acordo com dados do Ministério da Saúde, até ontem, 123,9 milhões de pessoas haviam recebido ao menos uma dose do imunizante contra a covid-19, o que representa aproximadamente 59% da população, enquanto 55,7 milhões estavam com ciclo vacinal completo, o que equivale a 26,5% da população total do país.