Testes clínicos em humanos de versão nasal do imunizante contra o coronavírus são feitos por pesquisadores

Testes clínicos em humanos de versão nasal do imunizante contra o coronavírus são feitos por pesquisadores

Foto: Reprodução

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Testes clínicos em humanos de uma versão em spray nasal do imunizante em combate ao coronavírus que já está sendo utilizada no mundo e vendida pela AstraZeneca estão sendo feitos por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

A plataforma é a mesma da versão intramuscular: vetor de adenovírus de chimpanzé inativado com parte do material genético da covid-19 SARS-CoV-2.

O trabalho irá acompanhar a segurança e razoabilidade da vacina intranasal em até 54 adultos saudáveis no Reino Unido por seis meses.

“Alguns imunologistas acreditam que a aplicação da vacina no local da infecção pode aumentar a proteção, especialmente contra a transmissão e doenças leves. Esperamos que este pequeno estudo focado na segurança estabeleça a base para futuros estudos maiores que são necessários para testar se administrar a vacina desta forma protege contra a infecção por coronavírus”, disse o principal pesquisador do estudo, Sandy Douglas, em nota.

Em alguns países da América do Norte e Europa, os imunizantes por spray nasal contra a gripe são extremamente propagados, principalmente para uso no público infantil.

O The Jenner Institute, interligado à Universidade de Oxford, que dirige a pesquisa, revela que os participantes receberão entre 325 libras e 445 libras, ou seja, R$ 2.333 e R$ 3.195, segundo a quantia de doses que receberem, sendo uma ou duas.

“Esta é uma abordagem nova e empolgante para administrar uma vacina contra covid-19 líder que pode ser muito eficaz na prevenção não apenas de episódios de doenças, mas também de infecções assintomáticas e, assim, ajudar a reduzir a transmissão na população”, afirmou o professor Adrian Hill, diretor do The Jenner Institute e também investigador principal do estudo.

Até agora não existe previsão de quando o imunizante poderá estar à disposição para a população. As análises da fase inicial são esperadas para serem finalizadas em fevereiro de 2022.
Outras duas etapas de testes são solicitadas antes dos criadores defenderem o registro juntamente a órgãos reguladores.

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