No Dia Mundial de Combate ao Câncer, lembrado em todo o mundo nesta segunda-feira, há uma importância em um olhar mais cuidadoso para práticas voltadas à saúde e bem-estar, como a prevenção do câncer. Os principais tipos de tumores femininos envolvem câncer de mama, de colo uterino, ovário e corpo do útero (endométrio) e a maioria não apresenta sintomas em fases iniciais. Por isso, a importância de realizar exames de rastreamento para diagnosticar as neoplasias no estágio pré-clínico, quando ainda são assintomáticas.
A oncologista Ana Herrera, integrante da Oncoclínicas em Londrina, destaca que entre os tumores uterinos, o câncer de colo uterino é o mais frequente e a principal causa é a infecção pelo Papilomavírus Humano, o HPV. “Esse vírus é sexualmente transmissível, muito frequente na população e podemos prevenir a infecção com vacinas contra o HPV, com uso de preservativos, e com a realização de exames preventivos frequentes”, informa. Ela destaca que a disponibilização de vacinas é a estratégia mais importante para o controle do aparecimento da doença.
“A incorporação de testes moleculares na detecção precoce também é um avanço, pois é mais eficiente para a identificação de lesões precursoras do câncer do colo do útero”, complementa. Além disso, contribui para a redução de novos casos e da mortalidade pela doença. A identificação precoce do câncer permite o uso de tratamentos menos invasivos, a melhora da qualidade de vida durante o tratamento e o aumento da possibilidade de cura.
A presença do vírus e de lesões pré-cancerosas é identificada no exame preventivo, conhecido também como Papanicolau, e são curáveis na quase totalidade dos casos. Outros fatores de risco para o desenvolvimento deste câncer são o tabagismo e a baixa imunidade. Tirando o câncer de pele não melanoma, o câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. “Como fator de risco importante nestes tipos de câncer podemos citar o próprio envelhecimento, pois são mais frequentes em mulheres na pós-menopausa, obesidade e sedentarismo”, afirma Dra. Ana.
Sobre a Oncoclínicas&Co
A Oncoclínicas – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 143 unidades em 38 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 615 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.
Assessoria
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