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Sema inicia a desocupação dos fundos de vale
A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) deu início nesta segunda-feira (15), à desocupação de mais de 80 fundos de vale invadidos no município. O objetivo inicial desse trabalho planejado desde o ano passado é liberar as áreas que há anos são utilizadas para criação de animais e outras atividades ilegais.
Uma verdadeira força tarefa reuniu na Avenida das Palmeiras, sob comando do secretário de Meio Ambiente, Umberto Crispim, as equipes da Sema e da Fiscalização, Defesa Civil, Guarda Municipal, homens e máquinas da Secretaria de Serviços Públicos.
Um trator removeu as cercas de arame farpado e colocou abaixo um curral e uma estrebaria. O proprietário dos animais que eram criados ali já havia feito a retirada após comunicado da ação da Prefeitura.
De acordo com Crispim, a partir desta segunda-feira esse tipo de trabalho será diário, com objetivo específico de liberar as áreas públicas para que sejam recuperadas com arborização e voltem a proteger as margens dos córregos. É uma forma de proteger a população contra zoonoses que podem ser transmitidas através dos animais, acabar com depósitos de lixo e entulhos, zelar pelo patrimônio constituído por matas ciliares, rios e minas de água.
Seguindo planejamento, uma vez liberados trechos de áreas invadidas, a Sema vai fazer o replantio de mudas de árvores nativas (em vários lugares invadidos que já haviam recebido mudas há necessidade de novos plantios), providenciar o alambrado e as calçadas ecológicas para uso das populações próximas. O cercamento não só protegerá os fundos de vale, como também os moradores vizinhos da presença de pessoas indesejáveis que frequentam e utilizam esses matagais para usar drogas, esconder-se e guardar produtos de roubos.
Vários moradores próximos acompanharam o trabalho na manhã desta segunda-feira, fazendo inclusive questão de manifestar opinião junto ao secretário Crispim. Um deles, Jair Tomasi Silva, diz ter casa ali desde 1998 e que todos os vizinhos e propriedades eram prejudicados. Segundo moradores, a construção feita com restos de madeira, a cerca tosca de arame farpado, proporcionavam aspecto de abandono, desleixo, muitas moscas e mau cheiro.
Apesar de reiteradas comunicações da Prefeitura, alguns proprietários ainda não retiraram seus animais dos locais de invasão e eles poderão ser apreendidos e até confiscados nos próximos dias.
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Fonte: Prefeitura de Maringá – Arquivo
Jornal O Maringá