Aumentam as apostas
Tem gente chamando aposta que nenhuma empresa médica vai se interessar por assumir o Hospital da Criança de Maringá.
Na semana que vem a prefeitura vai oferecer o hospital pela internet, mas mesmo assimos pessimistas não acreditam que vá aparecer interessado.
No final da história, quem vai administrar mesmo o Hospital da Criança vai ser o Hospital Universitário. Isso dá para apostar.
Visconde de Sabugosa
É isso que dá colocar o Edivaldo Magro muito perto do Carlos Henrique na bancada do RCC News 18 Horas, da Jovem Pan. Tão de perto e com óculos novos, ele percebeu que o CH tem os cabelos mais negros que as asas da graúna, mas o bigode é ruivo. Não perdeu tempo e falou para o grande público que acompanha fielmente o programa.
Depois, ajustou os óculos, apertou os olhos e corrigiu: “ruivo, não, esse bigode é da cor da palha da espiga de milho… depois de seca”.
O âncora e demais debatedores puseram panos quentes, o assunto ficou na conta da brincadeira, mas o coitado do Carlos Henrique passou todo o programa com a mão na boca, escondendo o bigode das câmeras.
Efeito dominó
Desde que o diretor da Polícia Penal do Paraná, o maringaense Osvaldo Messias Machado, perdeu o cargo em meio a denúncias dos próprios policiais penais, que envolviam farra com diárias, improbidade administrativa, enriquecimento ilícito e fraude em contratos, todos aqueles que ele havia nomeado em cargos de chefia nas unidades prisionais de todo o Estado também estão caindo.
Ou dança das cadeiras
O novo diretor do Deppen, Reginaldo Peixoto, agora tira os apaniguados de Machado e coloca gente de seu time nos cargos de chefia. Em Maringá, Julio Cesar Vicente Franco, que era o diretor da Regional 5 do Deppen, responsável por todas as unidades prisionais da região noroeste do Estado, perdeu o cargo, mas não ficou sem nada: ele agora é diretor Colônia Penal Industrial, a CPIM. O diretor regional agora é João Victor Toshiaki Ferreira Fujimoto.
Dança das cadeiras
Fujimoto era diretor da Penitenciária Estadual de Maringá, a PEM, antes da promoção. Já foram mudadas nos últimos dias as chefias de todas as unidades do noroeste, mas na maioria das casos os chefes apenas mudaram de posição. Na dança das cadeiras, o único que não conseguiu sentar foi o ex- diretor da Colônia Penal, Vaine Gomes, que não tem mais cargo de chefia. Todo mundo sentou rapidinho e ele ficou sem cadeira.
Arranjos e rearranjos
Ao mesmo tempo em que define as estratégias para a candidatura do irmão Silvio à prefeitura de Maringá, o deputado licenciado Ricardo Barros tem que dar conta de seu trabalho como secretário de Indústria e Comércio do Paraná e ainda cuidar de sua candidatura em uma provável eleição ao Senado.
Desobstruindo o caminho
Contando que o senador Sérgio Moro vai mesmo para a degola e que o Paraná terá nova eleição para o Senado, Barros primeiro tem que convencer outros que também querem ser candidatos a abrir mão de suas pretensões. Assim, ele deverá começar o ano com conversas com os candidatos a candidatos Zeca Dirceu (PT), Gleisi Hoffmann (PT) e o bolsonarista Paulo Martins (PL).
Abre mão, ou não?
Mas, o que anda tirando o sono de Ricardo Barros é a notícia que corre nos bastidores que o ex-presidente Jair Bolsonaro pode lançar a mulher dele, Michele, como candidata ao Senado no lugar de Sérgio Moro. Se isso se confirmar, Ricardo será candidato mesmo assim ou sossega o facho?
Pode ou não?
Declarando abertamente que será candidato à prefeitura de Sarandi, o ex-prefeito Carlos Alberto de Paula já enfrenta a fúria de prováveis adversários. Está circulando nas redes sociais uma montagem – muito mal feita, diga-se – que diz que De Paula não poderá ser candidato porque tem pendências com a Justiça. E isso é só o começo. Imaginem quando a campanha começar.
Enquanto isso, De Paula divulga em suas redes sociais que as fake news mostram o desespero de seus adversários e aproveita para apresentar os números de uma pesquisa de intenção de voto em que aparece com 54,3% da preferência do eleitorado de Sarandi, bem à frente de adversários como Wlademir Garbúggio e Nildão.
É claro que os adversários reagem dizendo que é pesquisa que não merece crédito.
Grabois passou em branco
A Câmara de Maringá deve ter esquecido que o médico Leonardo Grabois, que morreu nesta semana, já foi um dos mais influentes vereadores desta cidade. Deve ter esquecido, porque sequer publicou uma Nota de Pesar ou qualquer forma de lembrança que um ex-vereador desta cidade morreu. A prefeitura também não publicou nada, se publicou ninguém viu.
Em dois cenários
A Paraná Pesquisas divulgou nesta semana mais uma sondagem sobre possíveis candidaturas à prefeitura de Maringá e como elas estão perante o eleitorado. De acordo com essa pesquisa, o ex-prefeito Silvio Barros seria o favorito se a eleição fosse hoje.
Silvio Barros – 45,3%
Flávio Mantovani – 8,8%
Homero Marchese – 8,5%
Edson Scabora – 8,2%
Ana Lúcia – 6,5%
Do Carmo – 5,3%
Humberto Henrique – 3,1%
Evandro Oliveira – 1,6%
Segundo cenário
Em outro cenário, a Paraná Pesquisas mostra o vice-prefeito Edson Scabora em segundo, mas muito longe do primeiro:
Silvio Barros – 50,0%
Edson Scabora – 11,6%
Homero Marchese – 9,5%
Ana Lúcia – 7,9%
Humberto Henrique – 4,3%
Evandro Oliveira – 3,1%
Não é bem assim
Tão logo a Paraná Pesquisas tornou pública sua sondagem, sites de notícias de Maringá trataram logo de refrescar a memória da Paraná Pesquisas, dos possíveis candidatos e do eleitorado. Em 2016, o cenário a favor de Silvio Barros era bem parecido com esse da pesquisa, ele deveria ganhar no primeiro turno, no entanto…
Nem no segundo
Não se sabe se a pesquisa estava errada ou se o eleitorado mudou de opinião. O favorito que ia ganhar no primeiro turno perdeu a eleição para o azarão Ulisses Maia, que nas pesquisas nem era o segundo. Nem o terceiro. Como diria Chicó: não sei, só sei que foi assim.
Sumiu ou suprimiu?
É interessante que na sondagem da Paraná Pesquisas nem em um nem em outro cenário aparece o nome do candidato a candidato Mário Verri, do PT, que poderá ter o apoio do irmão Enio, de Gleisi Hoffmann e, quem sabe, até do presidente Lula. Todo mundo apareceu na pesquisa, menos o Mário. Quem será que foi o encarregado pela pesquisa em Maringá?
Até tu, Globo?
Até o Grupo Globo, que em passado recente colocou suas TVs abertas e fechadas, revistas, jornais e portais na internet a serviço da promoção de Sérgio Moro, colocando-o como o herói da Nação, agora admite que o ex-juiz terá cassado seu mandato de senador. O jornalista Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo e da Rádio CBN, admitiu nesta semana que são cada vez menores as chances de Moro se safar do processo de cassação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
Que R$ 1 milhão?
Jardim, que é um daqueles jornalistas que realmente enxergam lá adiante, em sua coluna afirmou que a atuação do relator do processo, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha, tem sido “dura” com Moro. Falavinha já questionou o senador sobre o valor de R$ 1 milhão cobrado pelo seu suplente, Luís Felipe Cunha, para trabalhar como advogado de Moro e de outros filiados do União Brasil. O colunista também ressaltou que o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) é favorável à cassação de Moro.
Afinal, o doutor Luciano é Falavinha, mas é também Carrasco.
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